Amor é Mais Complicado do que Parece - Capítulo 44
Batalha de Pequim: quando Genghis Khan, dividiu seu exército em três e cercou a capital chinesa.
Visão Yuna
Interagi um pouco com os três e logo Izumi chegou e o chamaram. Assim que pude ver meu amado na minha frente, o cumprimentei animada.
Estava com bastante saudades de ver ele, por isso me senti cheia de energia apenas pela troca de olhar, resultado: acabei o beijando.
Me afastei logo em seguida. Estava ligeiramente envergonhada, mas escondi isso e com um sorriso honesto perguntei:
— Ei! Quer ir viajar?
— Aconteceu algum time skip e não me contaram? — Izumi olhou para mim e perguntou sério, como se esperasse alguma resposta depois de dizer isso.
Me perguntei por alguns instantes como deveria responder, fui pega de surpresa pela pergunta, cuja aleatoriedade era única.
— Por que não me contou que estava namorando filhão? — O pai do Izumi perguntou, ignorando a pergunta do filho como se fosse natural.
Izumi se encolheu um pouco. Outro tio do Izumi se aproximou. Era Ryo, um cara de cabelo longo, estilo roqueiro e parecia mais novo que os outros.
A propósito, descobri em pouco tempo que o pai dele se chamava Zino, o tio gordo era o Rim e a esposa dele Rafale.
Todos se cumprimentaram, pouquíssimo tempo passou, tanto que mal consegui memorizar os nomes, e mais uma pessoa apareceu, a tia dele, Hina.
No caso, ela era uma jovem e linda mulher, com longo cabelo preto, que tinha acabado de chegar e veio pelo mesmo caminho do Izumi.
Enfim, resumindo: Izumi estava no centro, eu ao lado dele, a direita estavam os três do começo, atrás a Hina e a esquerda o Ryo.
Por que estarmos nessa posição seria importante? Motivo nenhum, mas olhando para o Izumi, diria que ele se sentiu um pouco cercado.
— Yuna, você gosta de que tipo de carne? — Assim que as apresentações acabaram, Rim já me perguntou.
— Humm! Não tenho muitas preferências, mas gosto dela mal passada — disse.
— Entendi, ei! Ryo, vai lá pegar umas picanhas.
— Vai você, oxe! O cara oferece e já joga para os outros.
— Mas é você que ficou encarregado da churrasqueira hoje, né? — Rim respondeu.
— Não, não, hoje é dia do Zino.
Todos viram seus olhares para o pai do Izumi, que olhou para o lado se fazendo de tonto por alguns segundos, então se virou para o filho e disse:
— Ei! Quer aprender a fazer um negócio novo e muito divertido?
— Não, se eu aprender vocês vão querer me obrigar a ficar lá o tempo todo.
— Droga! Ele descobriu. — Zino reclamou.
— Eu iria querer comer a carne feita pela Izumi — comentei sobre meus sentimentos honestos.
— Viu Izumi, hoje em dia homem tem que saber cozinhar bem, para conquistar as gatinhas, vai lá. — Ryo disse.
Izumi olhou para baixo e respondeu baixo: — Êh… não, não quero.
— Vai lá, é até que divertido. — Rim, o outro tio, ainda insistiu um pouco ao dizer isso.
Izumi apenas olhou para baixo e ficou em silêncio, fingindo que não era com ele, sem nem se dar ao trabalho de negar mais.
— Veja pelo lado bom, você pode cobrar a hora para seu pai se apreender — Hina comentou.
— Verdade, pode ser uma boa ideia — Izumi comentou, finalmente mostrando algum interesse, apesar de pequeno.
— Ou, está querendo me falir! — Zino reclamou de brincadeira.
Rim tocou no ombro do irmão, então disse com um sorriso irônico: — Não existe almoço de graça.
Enfim, nessa toada a conversa continuou, Zino continuou puxando assunto, enquanto Ryo foi falar com Izumi. Fiquei um pouco surpresa, eles eram todos muito simpáticos.
Honestamente, minha expectativa para a família do Izumi antes de os conhecer era: silenciosos, estranhos e divertidos.
Meia hora passou como um instante. Nem lembro direito sobre o que falamos, nem sequer saímos da entrada da casa, mas tudo fluiu muito bem.
Tinha ido esperando um possível climão, talvez alguma dificuldade para começar a ter assunto e os conhecer, mas nada disso aconteceu.
Bastante receptivos, expansivos, extrovertidos, com algumas diferenças os 4 parentes do Izumi eram assim e a esposa do Rim também, vale dizer.
Fiquei surpresa, confesso. Até pensei por instantes que Izumi podia ser adotado, mas as semelhanças físicas eram muitas para ser coincidência.
Outra coisa, antes que pudesse perceber, Izumi tinha se escondido um pouco atrás de mim, o que foi fofo.
Enfim, foi assim que acabei me enturmando com todos, ainda continuamos um tempo na entrada, até que fomos para o churrasco.
Passamos pela grande sala na casa do Izumi, então fomos para o fundo onde tinha uma churrasqueira, uma piscina e bastante espaço.
Na esquerda estava a churrasqueira, uma mesa pequena onde estavam algumas pessoas que não conhecia e a piscina.
Já na direita, tinha uma mesa maior, estranhamente vazia, para onde Izumi já estava indo, por isso apenas o segui.
— E aí? — Sentei do lado do Izumi e perguntei com um sorriso.
— Hah… Estou um pouco cansado, me senti em na batalha de Pequim… enfim, por que veio aqui?
Eu não tinha ideia do que seria batalha de Pequim, até pesquisei na internet posteriormente, mas mesmo na wikipedia só tinham três parágrafos sobre.
Talvez esteja curioso se perguntando, como Izumi sabia sobre isso, então? Bem, posteriormente perguntei para ele, recebi como resposta: estava entediado um dia desses, aí li um livro sobre todas as batalhas do Genghis Khan.
Enfim, Izumi ser uma pessoa “única” não é novidade, agora voltando para a história, eu respondi a pergunta do Izumi:
— Ah! Sim, acabei esquecendo de falar sobre isso com você, mas vim te convidar para viajar comigo.
— Que! Do nada assim?
— Sim, é que…
Comecei a explicar meu plano, mas antes que pudesse acabar, a família do Izumi se aproximou, vieram se apresentar e se sentaram para comer também.