Crônicas de Sylrah - Capítulo 19

      ‘’Lendas nascem outras morrem. Nasci ainda durante um dos processos da revolução de Cabre. Ainda era tudo novo, meus pais tinham acabado de completar três anos de casados, como meu pai era filho único, a responsabilidade de cuidar da casa, estava sobre suas costas. Ele morreu cedo, devia ter uns cinqüenta e um e foi aí que eu assumi os Weyers. Eu já devia ter uns trinta anos, já estaria casado com Jurna e tinha uns sete filhos. Eu liderei a revolução em Zoam e as terras que me pertenciam e consegui a alcunha de ser um dos mais sábios da minha época. ’’ – Tender Weyer

     Soge estaria sentado num banco esperando Maruna e sua irmã chegarem. Ele estava ansioso e não sabia o motivo, sentia seu coração bater rápido e borboletas em seu estômago, mas estava a sorrir.

     Depois de alguns minutos de espera com seus amigos, ele vê que elas estavam a se aproximar e logo se levantava num pulo e esperava elas chegarem.

     — Oi — dizia Soge com um sorriso para Maruna.

     — Oi fofo. — falava a garota.

     — Maninho você também recebeu o presente do primo Lui?

     — Sim, recebi. Como será que ele recebeu tanto dinheiro?

     — Não sei, mas vai nos ajudar muito So. — a irmã do garoto faz uma carinha fofa.

     — Bom podemos ir? — intrometeu-se Pherb.

     — Podemos. — falaram os irmãos.

     Com o grupo reunido, os amigos começaram a ir em direção às barracas de jogos para se divertirem um pouco.

     Os fundos estavam muito bem decorados, as barracas de jogos se encontravam numa pequena praça retangular perto da entrada do parque. Como eles não podiam ficar do lado de dentro, pois o parque não comportava mais de cinqüenta barracas em seu interior, algumas barracas ficaram do lado de fora, como as dos jogos.

     — Qual jogo quer jogar? — perguntava Pherb para seu melhor amigo.

     — Que tal tiro ao alvo? — dizia o ruivo.

     — Borá — falava Pherb.

     — Vocês querem jogar quais jogos? — perguntava Marn para as meninas.

     — Pode ser pescaria, quero ver se consigo ganhar uma pelúcia — dizia Maruna e Soge escuta isso.

     — Swobe e Jarina? — Marn olha para os dois.

     — Acho que dispenso, vou ficar olhando — dizia Swobe.

     — Eu fico com Swobe — exclamava Jarina.

     O grupo então se separa, cada um vai para uma barraca e apenas Swobe e Jarina ficam num banco que havia ali na praça esperando os amigos.

     Longe dali, aquele mesmo garoto que tinha seguido Maruna, meses atrás e que continuava espionando ela, se encontrava longe, à espera de algum momento para se aproximar.

     Soge e Pherb começaram o jogo de tiro ao alvo, quem acertar podia escolher um prêmio, Eles tinham três chances.

     O ruivo não era muito bom de mira, mas conseguiu acertar dois dos três dardos que tinha e Pherb, que era treinado em longa distância, conseguiu acertar os três dardos.

     — Eu venci — dizia o melhor amigo do ruivo.

     — Você é treinado, não vale.

     — Não vale? Você me derrotou uma sete vezes no mano a mano e agora que eu te derroto no tiro ao alvo, você fica assim? — ria Pherb.

     — Idiota — ria o ruivo.

     — Eu vou querer a pelúcia de lobo, por favor — dizia o melhor amigo de Soge.

     — Pode me dar o gatinho?

     —Claro — falava o homem entregando os bichinhos para cada um.

     Com os prêmios, os dois voltam para onde estariam Swobe e Jarina.

     — Ganharem em — diziam Swobe rindo.

     — Eu perdi para ele — falava Soge triste.

     Como Marn e Maruna ainda não tinham voltado, eles ficam conversando até elas chegarem e assim que as mesmas chegavam ao local onde estariam os amigos.

     — Então, o que ganharam? — Soge falava.

     — Nada — disseram as duas tristes.

     Soge então sorri para Maruna e entrega a pelúcia para ela.

     — Para você.

     — Obrigado — corava a garota fortemente.

     Marn vai para perto de Pherb com um sorriso esperando ele fazer a mesma bondade que Soge.

     — Não vai me dar nada não? — perguntava a garota olhando para a pelúcia do rapaz.

     — Não, por quê?

     — Grosso — falava Marn saindo de perto do garoto brava.

     Soge e Swobe logo caem em gargalhada ao verem a cena e vão para perto de seu amigo.

     — Você não sabe lidar com mulheres, em — dizia o ruivo colocando a mão no ombro do amigo.

     O grupo então sorri para seus amigos e vão em direção ao parque para finalmente entrarem e começarem a se divertir.

      Sw: Kindalua era melhor cof cof.

      Assim que eles chegaram à entrada do parque, tinha uma fila, não muito grande, mas um pouco cheia de alunos para entrarem e o nosso grupo fica na fila à espera de sua vez de entrar.

      Depois de um tempo esperando, eles finalmente entram no parque e vêem a grandiosidade que era aquele lugar.

      O parque era um lugar bem decorado e muito iluminado com brinquedos grandes e pequenos para todos os gostos. Continha cerca de cem brinquedos e muitas barracas de comida.

      — O que querem fazer? — perguntava Soge para os amigos.

      — Queremos comer — disseram em união os cinco.

      Soge ria com isso e sorriu para eles.

      — Vamos.

      Assim, os amigos foram explorar as barracas de comida do parque, que estariam esperando os alunos famintos para gastarem seu dinheiro.

      O grupo então se dividia em dois, Soge e seus amigos iam para um lado e Jarina e suas amigas para o outro. Eles tinham combinado de se encontrar na entrada para irem aos brinquedos.

      Os garotos iam de barraca em barraca provando as comidas, desde bolinhos de carne, conhecidos como Takashi a pães com churrasco, vinagrete, cheeder, queijo e batata palha, que eram chamados de Syo.

      Ao todo, todos eles tinham gastado cerca de cem polos em comida e os mesmos  estariam com a barriga muito cheia.

      Após descansarem um pouco, os seis se encontram na entrada do parque e vão aos brinquedos se divertirem e ficarem mais amigos.

      Eles já haviam brincado em vários dos brinquedos do parque, mas decidiram se separar para ser mais rápido e se enturmar com eles mesmos.

      Soge estaria com Maruna e os dois estariam na roda gigante que começaria a subir para dar uma volta.

      — Sabe eu gosto da sua companhia — Disse Maruna olhando para baixo com vergonha.

      — Eu também gosto da sua — Sorriu Soge.

      — Obrigada pelo presente, eu gostei muito.

      —Sério? Eu pensei que você gostava de gatos e peguei esse e parece que acertei

      Soge se aproxima de Maruna e coloca sua mão em cima da dela com cuidado e vergonha. Os dois estavam quietos, mas com um sorriso no rosto.

      Maruna vira sua mão para Soge e entrelaça seus dedos com os dele, fazendo assim os mesmos darem as mãos.

      ‘’Obrigado por existir”  — Pensou Soge sorrindo e corado quando olha para Maruna que estava olhando para ele.

      Os rostos deles estavam frente a frente, quando começavam a ficar próximos e quando ia acontecer o beijo, a roda pára bruscamente assustando eles.

      —Éeeeeh… Vamos sair? — Perguntou Soge sem jeito e Maruna apenas concorda e os dois saem.

      Assim que eles saem, os mesmos vão para outros brinquedos e sorriem muito, mas eles saíram de mãos dadas como um casal.

      Bom pessoal, esse foi  o capítulo, espero que tenham gostado e houve a primeira cena amorosa do Soge e da Maruna, gostaram? Espero que sim e até o próximo domingo :3.