Meu novo eu, O Imperador - Capítulo 1
Localizada no centro do Universo, ligava os nove mundos cujas raízes mais profundas estão situadas em Niflheim, um mundo sombrio onde ficavam várias árvores assombradas e Ah solo onde não se produzia nada, escuridão profunda com gigantes e terríveis monstros. O tronco era, Mannheim, ou seja, o mundo material dos homens; a parte mais alta, que se dizia tocar o sol e a Lua, chamava-se Godheim (o repouso dos deuses), a terra dos deuses, e Valhala , o local onde os guerreiros eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha.
Esses três mundos são ligações dos outros entre eles suas características são desconhecidas pelo povo que ali habitam. Apenas os deuses que cuidam da árvore sabem os mistérios que toda a humanidade deseja saber porém ninguém em toda a história conseguiu os alcançar.
Á história estava prestes a mudar quando um Deus se apaixonou por uma humana. Os Deuses não tinham suas saídas do solo divino restrita por estarem fazendo seu trabalho abençoando a todos que tiverem fé neles sem se relacionar diretamente porém essa lei foi quebrada quando Vidar se apaixonou por uma humana, porém, isso não foi o que mais surpreendeu os deuses. Vidar era conhecido como um ser celestial pacífico que vive afastado dos demais e ninguém imaginaria que ele se apaixonaria já que até mesmo Freya que era conhecida como uma celestial buscadora do prazer foi recusada por ele a deixando de modo que seus cabelos ficassem em pé.
Quando descobriram essa traição, uma reunião de emergência foi discutida onde parcialmente uma unânime foi decidida. A punição de Vidar era simplesmente ser colocado em uma jaula acorrentado por toda a eternidade nas profundezas do Niflheim.
Com essa decisão, os deuses pararam de visitar os mortais e suas bênção foram para o mínimo, com isso o mundo mortal entrou em decadência espiritual e os monstros de Niflheim de alguma forma conseguem chegar até a segunda camada que seria Mannheim, no mundo mortal as pessoas chamam os lugares de onde sai essas criaturas de dungeons e um sistema foi colocado para conter o avanço desses seres chamado de aventureiros que trabalham para as guildas.
Flor de cerejeira.
19 de Abril, Ano 2035 d.C
O clima no território japonês nessa época do ano está bastante frio, como nunca tinha visto, pessoas já morreram por causa desse problema climático que para uns seria uma época amaldiçoada e pra outros era época de felicidade e quando se tem neve, significa boneco de Neve.
Sayuri tem a aparência de uma garota frágil com pele branca e cabelos brancos claros, um tapa-olho cobrindo seu olho direito, e seu olho esquerdo tem uma coloração Azul claro o que é dito como mais claro que o mar Weddell, porém, só é exagero de sua mãe Nathalia. Nathalia é a mãe de Sayuri, ela não é japonesa e sim Inglesa natural, uma mulher de cabelo branco igual de sua filha e olhos azul, a única coisa aparente que ela puxou do pai foi seu corpo aparentemente fraco.
– Querida você vai se atrasar no primeiro dia de aula! – Exclamou a mãe da garota do andar de baixo.
Sayuri não estava dormindo, ela apenas se viu pega nos pensamentos enquanto olhava pela janela o maravilhoso nada, ela foi tirada de seus pensamentos quando a mãe dela a chamou assim indo para o andar de baixo.
– Então estava acordada. Aqui, seu almoço. Querido leve Sayuri até a escola. – Falou olhando o marido que tomava seu café enquanto lia o “jornal” mas ao ver o horário no relógio o mesmo toma seu café rapidamente e pega maleta de trabalho.
– Vamos filha, eu também estou quase atrasado.
Sayuri apenas pega seu almoço, indo direção a porta já aberta. O carro já estava estacionado na frente de sua casa assim ela entra e os dois partem em direção a seus destinos.
Colégio vera cruz, 07:06 a.m
Colégio vera cruz, uma instituição educacional mais famosa do Japão, dotada por vários profissionais de primeira linha, muita gente gostaria de ter uma oportunidade de estudar nessa escola, menos Sayuri, ela está descontente por ter que se mudar e trocar de escola afinal ela tinha amigos na Inglaterra, Sayuri se sentia solitária por não saber o motivo.
Depois que a mesma passou o cartão de identificação no scanner ela conseguia as informações que precisaria para chegar até sua sala e seus novos horários.
– Alunos, hoje temos uma nova aluna transferida. Por favor entre. – O professor fala para a turma enquanto se mantinha de pé atrás de sua mesa, assim que Sayuri entra a turma toda fica em silêncio admirando sua beleza incomum. – Se apresente para turma senhorita Sayuri.
– Meu nome é Sayuri Lewis vim de Londres, Inglaterra. Meu pai é japonês e minha mãe inglesa, tenho quinze anos por favor cuidem de mim. – Como é comum fazer referência nesse país, Sayuri o fez voltando ao normal ouvindo agora o que seu professor fala.
– Muito bem, Pode se sentar em algum lugar vago. – Ela nada falou e foi para uma mesa perto da janela, a turma não era cheia então tinha algumas cadeiras vazias no lugar, ela poderia muito bem sentasse em qualquer uma delas porém ela gosta de sentar perto da janela.
O tempo passou e agora é o horário do almoço, como uma multidão para ver um ídolo várias pessoas foram para cima de Sayuri fazendo várias perguntas sobre como é Londres e sobre seus pais, ela respondeu sem hesitar todas porém tinha uma que ela hesitou, era sobre seu tapa-olho
– Acabei ferindo meu olho direito enquanto jogava guerra de bola de neve com meus amigos.
– Oh, legal!
– Bom, se me derem licença eu tenho que ir no banheiro.
Claramente era mentira. Sayuri após sair da sala vai para o refeitório começando a comer silenciosamente. Depois de um breve momento de paz a garota tem um sobressalto pela movimentação brusca de um rapaz de cabelo loiro, um típico arruaceiro. Sayuri o olha sem interesse e ele comenta.
– Nunca te vi por aqui, uma aluna transferida ? Que tal eu te mostrar o colégio, gatinha ? – Falou enquanto sorria a tentando a seduzir com aquele sorriso de baixo calão, Sayuri ríspida responde.
– Agradeceria que você não chegasse perto de mim, você tem mau hálito. – Como era de se esperar o mesmo fica furioso e bate na mesa chamando a atenção de todos no refeitório, seus amigos, julgo seus capangas tentaram o acalmar até que o tiraram dali e enquanto faziam isso o garoto falava várias coisas para Sayuri que por sua vez continuou a tomar seu café sem açúcar sem preocupação.
Termina o horário da escola, o pai da menor não vem buscá-la o que resulta dela ir a pé pra casa, com toda certeza ela iria dizer boas para seu pai. Enquanto andava na rua a mesma se sente que está sendo perseguida e entra em um beco de propósito e espera seu perseguidor entrar no beco também, assim que viu, seria aquele garoto de antes junto a seus dois capangas, seus rostos era de surpresa por ter notado ele, o que pra ela era algo óbvio.
– Quem diria que notaria que estávamos a seguindo, esperava conhecer sua casa.
– Se eu quiser que você visite minha casa eu levaria mas como não é esse o caso. O que querem comigo ?
– Não tem pra onde fugir garota, eu vou brincar com você e não vou parar até que consiga me satisfazer. – Falava enquanto se aproximava dela com um rosto aparentemente assustador porém Sayuri mantinha se neutra.
Sayuri então depois de ter sido prensada na parede notava que um dos garotos estava gravando mais não se importou e olhou o garoto á sua frente.
– Você irá se arrepender por isso.
Assim que a garota termina de falar ela o chuta onde dói mais, fazendo com que solte ela ao cair no chão. Logo em seguida, o segundo garoto, que não estava gravando, veio para cima de Sayuri na tentativa de acertar um soco nela mas foi em vão, ela desviou e acertou a barriga do garoto deixando inconsciente, o loiro então se recupera da dor e tenta também desferir um soco nela e como antes desvia, o loiro era um pouco habilidoso então conseguiu desviar da investida de Sayuri. O mais velho então atacou novamente, porém, nesse meio tempo a menor, ela toma uma posição de ataque, sua postura, sua respiração e até mesmo seu ataque…Era perfeito, parecia que ela tinha treinamento a muito tempo. Ao acertar um soco no rosto do garoto, seu nariz foi quebrado com o golpe o que resultou quase em um desmaio, se dando por não satisfeita, ela então sobe em cima dele e começa a dar vários socos consecutivos, até que o mesmo por fim desmaia. Ela olha para o garoto que permaneceu filmando, esse garoto de aparência normal estava tremendo e em um vacilo ele perde a força de suas pernas e rasteja até a parede implorando para que Sayuri não o machucasse, Esse rosto era similar a alguém implorando pela vida.
– Melhor chamar a ambulância e fingir que não me conhece, vou levar o skate como forma de pagamento e também… – Sem falar mais nada ela pega o skate e quebra a câmera. Por fim, toma impulso e sai em cima dele indo em direção a sua casa.
Casa dos Lewis, 20:00 P.m
Sayuri já estava em sua casa já tem um tempo, sua mãe tinha plantão hoje a noite e seu pai irá chegar tarde então ficaria sozinha durante toda a noite. Durante esses dias a mesma costumava chamar seus amigos para se divertirem numa festa do pijama, mais não estão online no momento, o que tirou alguns suspiros e ficou olhando por um bom tempo para a janela. Vou tomar banho. Foi o que disse antes de ir até o banheiro, ligar a torneira e encher a banheira.
Depois que tomou banho voltou para o quarto, vestiu o pijama e começou a escrever em seu diário, não era um diário qualquer, nem sua mãe sabia de sua existência. Sayuri comprou esse diário depois que teve um sonho quando tinha dez anos, no sonho ela via um homem acorrentado não era possível vê seu rosto por causa do longo cabelo, o lugar era medonho, tinha um amontoado de caveira ali além das inúmeras velas na qual o fogo nunca apaga. Isso assustou Sayuri quando criança, mais por incrível que pareça aquele homem a confortou e o pesadelo se tornou um sonho. Desde então ela tinha sonhos com ele só que não diário, última vez que sonhou ele estava com um semblante sério e diria coisas como se fosse mais uma profecia do que um mero sonho.
“Quando o lírio desabrochar, a sensação de está morrendo surgirá”
Ela fala em voz alta sobre a última coisa que aquele ser misterioso fala, por alguma razão ela nunca esqueceu dele e anota diariamente sobre seu possível fim como se estivesse se despedindo todos os dias.
Depois que a mesma fez isso, escondeu o diário em um lugar onde sua mãe não acharia tão fácil e vai dormi.
Escola vera cruz, 7:30 a.m
Seus pais estavam dormindo, por terem chegado tarde da noite, então ela decide se arrumar e ir para a escola com o Skate que “ganhou” no dia anterior, Ela aprendeu a andar Skate com um amigo em Londres, participou até de uma competição o que fazia ser uma profissional nessa área, além de alguns materiais escolar ela também trás uma maleta consigo.
Assim que chega na escola a mesma sai de cima do Skate o guardando em seu armário. Já em sala de aula alguns murmúrios sobre um boato envolvendo Sosuke, o garoto e os seus capangas, no boato dizia que eles foram pegos por um cara enorme e apanharam até ficar inconsciente, mau sabiam que o “cara enorme” seria a garota de aparência fraca.
Com o começo das atividades escolares, no meio de tanto vai e vem dos alunos. O horário do recreio chega. Sayuri foi chamada para ir até a enfermagem, Por algum motivo ela sentiu que teria que levar sua maleta também. Enquanto andava no corredor, foi surpreendida com uma porta abrindo bruscamente acertando sua face, fazendo com que caia no chão, era a sala dos professores e o professor que abriu a porta apenas pediu desculpas apressadamente e sai correndo, após se levantar e limpar sua roupa Sayuri então vê uma movimentação dentro daquela sala, decidiu da uma olhada e se surpreende ao ver um homem jovem alto com um físico perfeito caído no chão. Rapidamente pede a todos espaço e tenta acorda-lo entretanto não consegue por está inconsciente, sem presta atenção no que os outros professores dizia, leva a sugestão que ele está com as vias respiratórias bloqueada e o que aumenta mais essa hipótese é que o mesmo está com cianose, rapidamente ela abre sua maleta e nela tem alguns kit de primeiros socorros, só que diferente. Ali teria o que ela precisava; bisturis, luvas porém não tinha o que mais precisava, um canudo. Rapidamente olhou para a sala e viu um canudo de refrigerante, esterilizou, ela iria fazer uma traqueostomia de emergência.
– irei fazer uma traqueostomia de emergência, nessa situação a cada minuto que passa, menos chance dele sair dessa vivo. – Nesse momento os professores estavam sem entender nada e tentaram pular em Sayuri para não fazer isso já que se alguma coisa dê errado ela será responsável da morte de um professor.
No mesmo momento que isso acontecia Sayuri estava mais preocupada em não cortar as artérias sanguínea que passa na garganta assim como deveria evitar glândulas tireoide e nervos assim também como na incisão que não poderia ser muito alta ou muito baixa e não muito profunda, com o bisturi em mãos ela cortava a pele do professor, um filete de sangue sujou a garganta dele assim também como as mãos com luva de Sayuri, foram três centímetros e então após ver ligeiramente a comida que o sufocou a mesma pressionou um pouco e então colocou o canudo. Uns segundos depois pode se notar o professor respirando e ela então suspira agradecida por ter feito rapidamente.
– Mais como…? – Comentou uma das professoras surpresa e assim que terminou os paramédicos chegaram, colocando o paciente na marca.
– A senhorita que fez o procedimento da traqueostomia? – Perguntou um dos paramédicos.
– Sim, posso ir com ele ? Meio que preciso de uma tomografia depois que minha cabeça bateu na porta. – Nesse momento o rapaz a sua frente tomou um susto do tanto de sangue que saía da cabeça da garota e a levou para o hospital.
Já no hospital, ela recebe o tratamento adequado, sua mãe foi chamada e por coincidência é o mesmo hospital onde ela trabalha como médica cirúrgiã. Depois que isso aconteceu, Sayuri virou famosa no hospital e entre os professores. Uma semana depois fizeram até uma homenagem a ela na escola o que a deixou bastante constrangida e vários boatos sobre sua carreira futura ser médica era comentada mas não era bem o caso.
– Me recuso– respondeu ríspida para o diretor do hospital Sakayama.
– Veja bem senhorita Sayuri, o que tenho para oferecer é uma coisa muito grande, eu pagaria sua faculdade de Medicina em troca você trabalharia para mim nesse hospital. – O diretor, Sakayama Minato, herdeiro do hospital Sakayama estava determinado a fazer tal acordo com a menor a qualquer preço.
– Como eu disse antes, não tenho nenhum interesse em seguir a carreira da medicina, eu apenas aprendi a fazer esses procedimentos por quê não tinha o que fazer em casa depois que minhas aulas acabaram e tive que passar o tempo na faculdade junto com a minha mãe, eu até aprendi essas coisas. – Falou ela sem menor interesse e então se levantou da cadeira onde estava sentada. – Senhor Sakayama, eu tenho alguns assuntos a tratar em casa então não me procure mais. Gostaria de passar esse tempo em paz com meu querido hobby
– Por favor, reconsidere! – O mais velho comenta porém antes mesmo que terminasse Sayuri já teria saído daquela sala.
O dia passou bastante rápido e como já era tarde ela decidiu ir pra cama dormi como se nada tivesse acontecido, em meios aos seus sonhos a mesma então se pega naquele mesmo lugar de antes já bem conhecida pela mesma, aquele lugar com aura fantasmagórica já era bem natural para a mesma é então olhou para o centro do lugar dando para ver aquele ser acorrentado.
– Já faz um tempo desde a última vez que eu vim aqui. – A mesma falava enquanto se aproximava, sabendo que só poderia chegar até ali, parou. Teria uma barreira impedindo de chegar mais perto.
– Eu não tenho muito tempo, por isso preste bem atenção em mim e lembre se do que eu vou falar quando acordar. – Sayuri mesmo não podendo ver a aparência daquele homem ela sentia uma sensação como nunca tinha sentido antes, era como se ele estivesse muito sério o que a deixou quando frio. – Quando você acorda, sentirá uma grande dor, não posso dizer ao certo onde será mais você ganhará uma grande sabedoria sobre esse mundo na qual vive, lhe ajudará bastante sobre o mundo na qual está destinada a viver porém você terá um preço a pagar. Você é a única pessoa que conseguira me tirar daqui, afinal… Droga, eles estão aqui. Desculpa Sayuri mais você tem que acordar, vamos! Acorde!!
Nesse momento Sayuri levantou em um pulo da cama assustada sentindo uma dor de cabeça insana, muitas informações estavam entrando em sua cabeça muito rápido o que causava sua dor de cabeça. Parecia que vários livros estava sendo jogado em cima de Sayuri, uma verdadeira bagunçada. Ela se retorcia de dor em sua cama e por impulso gritou por seus pais que atenderam seu chamado rapidamente, ela estava entrando em choque, sua temperatura temporal chegava mais de 40°c, frequência cardíaca elevada além de também ter uma convulsão. Seus pais ouviram o barulho e entraram em pânico vendo que ela estava convulsionando, seu pai pega ela no colo e leva rapidamente até o hospital mais próximo, sua mãe a pegou no bando de trás e partiram.
No hospital, ela foi direto para Uti. Antibióticos para regularizar as funções cardíacas e renal e eliminar o microrganismo causador da infecção foram usados rapidamente, além da monitorização da pressão e níveis de lactato foram feito mais por motivos anormais nada foi adiantou, continuava sempre a voltar. Depois de várias horas em completo desespero médico e familiar, Sayuri Lewis foi considerada morta no dia x do horário x.