Meu novo eu, O Imperador - Capítulo 4
O dia estava claro, como sempre em Álfheim, os pássaros multicoloridos estavam voando em rumo ao astro rei, o vento batia nas copas das árvores que jogava suas folhas amareladas para longe. Do alto da a colina se podia ver uma pessoa de olhos claros e pele de porcelana, seus cabelos antes curtos agora se encontrava na altura de sua cintura, as cores variavam afinal assim como os pássaros, o tom de cabelo dessa pessoa era multicolorida. Ao gritar da colina, podia chamar a atenção de um pequeno exército que esperava suas ordem pacientemente, o homem não era um homem e sim uma belíssima mulher montada em seu cavalo branco ao lado de uma pessoa parecida fisicamente com ela, quase impossível de notar a não ser pelo cabelo curto e amparado que ele tinha.
As ordens daquela mulher em fim chegam aos ouvidos do pavilhão que avançaram sem hesitar, os arqueiros ergueram seus arcos juntamente e então uma chuva de flechas foram avistada matando sua caça.
– O treinamento em formação está indo muito bem irmã, como esperado das ideias de nosso pai.
– Sim, nunca serei tão brilhante quanto ele.
– Nosso pai, o imperador, é muito legal! Eu juro pela minha honra que usarei minha espada apenas por ele e por você irmã.
– Você ainda tá com a ideia de me fazer ser á imperatriz? Sabe que não sou a mais velha e ficarei bem se tive só um título de nobreza.
– Não vamos começa essa conversa novamente, você merece ser á governanta desse país e pronto.
Eles continuaram aquela conversa até que foram chamados a atenção pela pessoa que tomava conta da a segurança deles, que ao contrário dos dois ali, o mesmo montava um cavalo de pelagem marrom muito bem cuidado pelo mesmo, ao se aproximar mais ele os comprimentos formalmente e disse que estavam sendo descuidado e não tomando conta do exército, suas falas foram ríspida, mesmo que eles sejam herdeiros do atual imperador não seriam perdoados caso um exército caísse drasticamente por causa de infantilidade.
Suas fala acalma ríspida e olhar afiado foram o suficiente para que os cabelos ficassem agitados e deixasse os gêmeos usando frio, eles conheciam muito bem aquele homem, por alguma razão ele age calmo mais tem uma aura sinistra por trás dele que são os poucos que consegue ver. Essa pessoa nada mais é que Zamael, um elfo negro sobrevivente que ficou encarregado da segurança dos gêmeos.
No Castelo, Finrod aproveitava de suas merecidas férias quando uma carta chegou, seu remetente era Mirio, amigo íntimo de sua majestade quando criança. Ao terminar de ler, sua majestade colocou a mão em seu rosto e pela primeira vez em alguns anos ele chorou, Mirio era uma pessoa carismática e sempre sonhava em viajar o mundo para conhecer muitas pessoas mais por ser um nobre, seus pais nunca deixariam que saíssem sem mais nem menos para se aventurar, com a ajuda de sua majestade na época que era príncipe o mesmo pegou um barco e nunca mais se ouviu notícia de Mirio até agora…
– Droga Mirio, nem pra avisar antes como estava… – Falou sozinho ainda entre lágrimas enquanto flashs de memória passaria em sua cabeça, memórias essas do corpo anterior.
Atualmente Sayuri está no corpo de Finrod que por algum motivo reage sozinho a alguns sentimentos e mesmo que ela não queira chorar o corpo em si faz isso o que é muito bizarro.
Na carta dizia:
“Olá meu querido amigo, como vai indo…? Sabe que não sou muito bom em escrever carta então vou logo para o ponto. Se estiver lendo ela, tenha certeza que estou morto, não chore por mim bebê chorão. Contrair uma doença que ainda não tem cura neste mundo, eu estou todo dolorido e essa nem é a pior parte, mau consigo dormi e sabe que eu sou um dorminhoco como diria minha mulher, sim, eu me casei e tive um filho, legal ne? Eu sei que teve filhos também, acompanhei de perto o desenvolvimento de seu país, queria ter visto com meus próprio olhos.
Bom, estou ficando sem tempo então queria te perdi um favor, sei que é egoísmo de minha parte por falar isso já que só eu peço as coisas mas se aceitar meu pedido não irá se decepcionar. Eu achei um garoto de uma raça incomum enquanto fazia minhas viagens quando ainda estava saudável, ele chamava por seu nome, era bizarro o que me assustou mais foi saber que ele é mais velho que nos dois juntos, pelo menos é o que ele disse. Como eu peguei a doença esse garoto partiu sozinho carregando essa carta para lhe entregar.
Meu último perdido é que você fique com ele por um tempo, ele é um bom garoto mais tem uns jeito muito estranho de se alimentar…. Bom, acabarei essa carta aqui. De seu melhor amigo, Mirio.”
Voltando a realidade, agora o garoto que era mencionado na carta está diante de sua majestade Finrod. O garoto parecia um colegial, com um cabelo preto e pele lisa, seus olhos o que mais se destacavam tinha um tom vermelho carmesim. Sua roupa eram sofisticada que consistia em um colete preto com uma camisa branca de mangas compridas e uma fita vermelha por baixo. As alças do colete se estendem até os braços. Ele usa esse traje com shorts pretos e por fim um sapato de mesma cor. Ele fazia uma referência a sua majestade que o observava de cima abaixo, ao perceber que estava sendo observado o mesmo sorriu.
– Me dê um motivo para ficar com você?
– Meu antigo mestre, em seu eleito de morte mencionou seu nome é disse que precisava ser guiado por você… Meu novo Mestre.
Sua majestade suspirou colocando suas mãos juntas na mesa enquanto olhava mais uma vez aquele garoto á sua frente, imaginando o que faria com alguns como ele foi aí que em um milésimo de segundo sua majestade percebeu que aquele garoto era forte, forte o suficiente para afundar um país sem fazer muito esforço.
– Entendo, porém, não conheço seu Mestre e muito menos sei por que ele falou isso pra você mais ainda sim como um último desejo de meu amigo Mirio, eu aceitarei você em meu castelo.
– Não irá se arrepender sua majestade. Agora… Precioso lhe contar uma coisa.
Sua majestade apenas continuou sentado enquanto ouvia toda aquela história em primeira mão, algo como aquilo está em um outro patamar, muitas coisas se passavam em sua cabeça ao mesmo tempo que estava inquieto. A voz de Ume Aceldama penetrava os ouvidos de sua majestade com bastante nitidez e quando acabou aquele conversa, já era noite.
O monarca bateu sua mão na mesa irritado consigo mesmo pós teria esquecido de seu objetivo principal para cuidar de sua prole, assim que se acalmou um silêncio reinou naquela sala e seu sono teria sumido.
No dia seguinte.
Celebrindal e Celegorm acordaram, suas camas ficavam no mesmo quarto o que fazia com que os dois se vissem toda manhã, suas rotinas são sempre as mesmas mas isso não é nada para esses gêmeos considerados gênios promissores.
Na entrada do Jardim poderia se ver um arco de pedra com algumas trepadeiras, a visão das flores cultivadas dos dois lados do caminho que seguia em direção a uma mesa branca bastante luxuosa que capturavam os olhos de qualquer um que prestasse atenção naquela parte por mais que míseros segundos. De certo modo, a construção roubava o frescor dos prédios ao redor, exalando uma aura nobre que não se misturava com o vidro e metal da grande estufa que tinha logo atrás.
Vossas altezas, estavam desfrutando de um chá enquanto mantinham uma conversa animada para um fim de tarde. Aquela cena pode ser considerada divina para os servos da casa imperial, afinal de contas o brilho de um só gêmeos pode ferir os olhos de qualquer um e quando os dois estão juntos aquilo se transforma em algo impossível de vê, afinal são crianças ao olhos dos demais elfos e toda criança é fofa não importa o ângulo.
– Irmão, o que acha de um piquenique?
– Não me importo maninha já que passar meus tempos livre com você é muito bom. Mudando de assunto, tem um pouco de geleia aqui. – Falou limpando com o polegar lambendo em seguida. Sua irmã fica inexpressiva afinal aquele gesto já era normal entre eles.
– Obrigada. O piquenique será as duas amanha, já que temos o dia de amanha de folga.
– Amanhã não estaria acontecendo o baile de aniversario da senhorita Victoria? – Comentou enquanto comia um pedaço de pão com geleia.
– Sim, entretanto não estou afim de ir. Irmão, por acaso está pensando nela como uma futura pretendente?
– Claro que não! Só tenho olhos pra você querida irmã.
– Claro, você se olha no espelho e me ver nele.
– Não está errada mais também não está certa. – Falou terminando seu pão.
Celebrindal tomava seu chá em silêncio depois dessa prevê conversa até que seu irmão tocou em um assunto do passado que para eles era um dos mais bonitos.
– Isso me lembrou aquele dia…
Nesse momento o vento bateu forte fazendo com que os cabelos dela voasse com ele, uma expressão de surpresa tomou sua face e então um sorriso sem mostrar os dentes foi visto nela, tudo direcionado a única pessoa que amava romanticamente.
Sua majestade, o soberano de Álfheim observava de longe, ele estava prestes a ir contar para eles sobre os planos que passou o dia todo fazendo mais decidiu naquele momento tão lindo e resolveu sair dali sem que seu filhos percebessem.
Seus rostos passava uma alegria ao lembra daquele dia.
A sala de jantar imperial Álfheim, tem sua imponência firmada na beleza das suas revestidas paredes, e suas sancas com relevo floral, enobrece o teto. O lustre chama a atenção, se destaca com cristais de luz e pingentes de cristais de praga.
O imperador exigiu uma perfeita apresentação, nos mínimos detalhes. Os móveis foram fabricados pelos artesões que escolheram o melhor cerne existente no mercado.
O aparador emoldurado com delicados entalhes, recebeu espelho trabalhado a bisel. Na mesa retangular estavam reunidos a família Imperial. Embora acostumados com tanto snobe, ali, ficavam extasiados.
– Como foi seu dia sua majestade? – Perguntou Celebrindal ao monarca que estava sentado na cabeceira.
– Que e bom que perguntou minha querida. – Nesse momento Finrod ficou sério e todos ali menos seus filhos saíram em fila indiana. – Meus queridos filhos, já está na hora de arruma seus pretendentes e como vocês bem sabem eu não sou a favor de casamento político por isso me respondam, vocês se gostam romanticamente? Pensem bem antes de responder já que podem decidir seu s futuros.
Os gêmeos não esperavam que seu pai fosse tão direto a ponto de dizer aquelas coisas tão descaradamente, no mesmo momento em que o clima ficou tenso, os irmãos se olhavam de canto de olho, sua majestade esperava pacientemente.
Alguns minutos se passaram em total silêncio, podia dizer que se ouve os grilos cantando.
Depois de muitos falatório por olhar, Celebrindal e Celegorm se levantaram com as mãos juntas s então o mais velho falou em auto e bom som.
Falaram em auto e bom som.
– Pai, nos dê sua bênção! Eu e Cele, gostamos um do outro então quero que aceite nossos sentimentos. – Assim que terminou, o mais velho fez uma leve referência.
– Sua majestade. Já tem um tempo que nos apaixonamos e não sabíamos como contar a você, não sabíamos como iria reagir. Não quero casar com alguém que não conheço por formalidades. Por favor aceite nosso sentimento – Assim como o mais velho, a mais nova fez uma referência ao imperador.
Sua majestade suspirou já sabendo que essa seria a resposta o que deixou o deixou feliz por dentro mas continuou com uma aura séria.
– De hoje em diante, dormiram em quartos separados… – Nesse momento os gêmeos achavam que seria o fim de seu amor o que fizeram suar frio e então Finrod continuou. – Afinal, noivos não podem ficar no mesmo quarto antes do casamento.
Nesse momento, surpresos levantaram a cabeça e se olharam incrédulo mais logo a ficha caiu e abraçaram Finrod sem nem pensar em status tudo que queriam era mostra amor ao pai.
Depois de um afeto paternal, Finrod explica que de agora em diante eles sofreram com o desgosto de alguns e a alegria de outros por isso fez com que os ministros aprovasse esse casamento primeiro, claro, não foi uma reunião fácil já que demorou quase que o dia todo para chegar em um consenso das partes dos aristocratas. Finrod só conseguiu essa aprovação por ter uma popularidade alta entre os ministros, aristocratas e o povo de Álfheim e para que o povo não se revoltasse com essa notícia inesperada, Christos deu a ideia que se endogamia fosse bem finalizada, os futuros herdeiros poderiam ter um poder mágico muito maior.
Tudo estava ocorrendo bem no império de Álfheim, nenhuma outra notícia estava ocorrendo e nessa noite de completa alegria para ambos os irmãos, Finrod se via um tanto quanto preocupado com os futuros herdeiros por isso iria tomar precauções para que nada de ruim acontecesse.
Assim se passagem uma semana, a notícia de um noivado acaba não sendo muito repercutido o que deixa sua majestade aliviada por não ter recebido tanto aborrecimento.
– Sua majestade parece está aliviado com o noivado. – Comentou Ume enquanto servia a Finrod uma xícara de café.
– Por uma parte sim mas por outra não. Não acho que conseguirei ver por si mesma esse casório. – Sua majestade então deu um novo suspiro enquanto pegava a xícara e desfrutava do café. – A magia quer estou desenvolvendo é bem eficiente mais tenho que fazer algumas preparações.
– Mestre, se me permite dizer. Essa magia vai mesmo o ajudar a não necessariamente deixar o país ? Por que pra mim isso é algo imaginável.
– Não se preocupe, eu posso fazer uma cópia minha, depois de um tempo po conseguir aperfeiçoar essa magia. Acha que seria algo parecido como um irmão gêmeo ?
– Não sei dizer ao certo mais creio que poderia ser perigoso, não sabemos se esse nosso ser se rebelaria contra vossa majestade.
– Sim… Eu irei pensar em algo até amanhã.
Depois daquela conversa sua majestade voltou a fazer seus afazeres enquanto pensava em jeito de consegui esse feito. Enquanto isso, no distrito dos elfos negros mais especificamente no campo de treinamento. Varias crianças treinavam a arte da espada, físico e mágico. Eles ainda não tem idade para ir a escola então aprendem tudo antes com pretexto de orgulha sua majestade sendo bons guerreiros no futuro, sua majestade de início não concordou com isso mas não teve escolha depois que todos eles disseram que queriam.
A escola que foi construída a alguns anos atrás e se tornou uma das melhores do mundo. O que fez com que todos os anos varias pessoas, de vários países, de diferente raça buscasse uma vaga para as crianças que passavam em um teste de cinco etapas para enfim calcular em qual sala cairiam. A escola teria várias regras entre elas o abuso de poder democrático, todos tem o dever de ser tratados como iguais não importando o titulo de nobreza ou não, caso contrário pode ser expulso e terá que pagar uma quantia bem gorda ao império. Também existe vários benefício de estudar na escola, dizem que todos aqueles que se formam tem a vida ganha.
Nessa época do ano, tem um festival de caça que todos os nobres se juntam e fazem uma torneio de quem trás a melhor caça, os prêmios sempre são coisas grandiosas e belas além de sempre tem algo surpresa para o primeiro colocado.
Suas altezas estariam desfrutando de seu piquenique em um bosque não tão longe do Castelo e claro, sempre com alguns servos e seguranças por perto como ordenado por sua majestade.
Eles não se importavam mais com os olhares dos servos então faziam tudo despreocupados.
– Esse bolo está muito bom Cele.
– Sim, eu mesma fiz com a ajuda de Tereza. – respondeu Cele sem nenhuma expressão aparente mas feliz por ele ter gostado.
– Muito Bom! Me animou muito mais, Agora estou mais motivado em proteger suas lindas mãos. – Falou ele pegando a mão dela repentinamente a deixando envergonhada.
– Você está me cortejando muito hoje. – Diz ainda corada enquanto olhava para o lado na tentativa de que ele não perceba seu rosto.
Celegorm é um garoto bem perspicaz quando se trata de sua amada então seria inútil Cele tenta se esconder dele, o mesmo pegou no queixo dela delicadamente e fez com que seus olhos se encontrassem ao dela.
O vento era ameno fazendo com que o cabelo dos fossem contra ele, as folhas amareladas das copas das árvores caiam ao mesmo tempo fazendo serem soprada para o horizonte. Os olhos do novo casal era cintilavam e um calor os atingiu de imediato, se aproximaram, mas, a serva mais velha os tira daquele transe quando limpou a garganta chamando a atenção dos dois.
– Vossa Altezas, está na hora de voltarem ao Castelo. – Comentou com um semblante sério e rígido ao casal que logo se afastaram envergonhados.
– C-claro, você tem razão… Cele vamos ? – O mesmo não poderia conter sua voz o que fez gaguejar de início.
– Sim… Temos que ir logo. – Cele estava envergonhada mas se manteve firme em sua voz como sempre faz.
Assim os dois voltaram com sua pequena escolta ao Castelo para fazer outras coisas como planejado.
Fora dos castelos, uma criança entre as vielas foi abandonada, estava com roupas desgastada e suja, ninguém o ajudava mesmo o vendo naquela situação, para as pessoas ela seria apenas mais um estorvo e pobre coitado que não teve sorte na vida e estava para morrer de desnutrição e forme. Tal criança estava jogada ao chão enquanto esperava a morte vim silenciosamente a busca, sem força para praticamente nada, sem esperança a única coisa que poderia fazer era espera e esperar…
Enquanto esperava poderia vê a mão de uma pessoa sendo estendida para ela. Aquilo era um anjo? Pensou ao tenta agarrar aquela mão com dificuldade, ela já pensava que estava morta e estava delirando o que fez sem hesitar pegar na mão do estranho.
Assim começa um novo arco onde uma criança perdida pode ou não ter um final feliz.
To be continue…
Obs: Desculpa o atraso na entrega, mil desculpas mas aconteceram muitas coisas durante a semana que me impediram de mandar o capítulo. Bom, Boa leitura e espero críticas.