O Conselheiro da Rainha - Prólogo
Estava frio, dentro daquela construção de pedras no meio de uma floresta, o ambiente era gelado. Um humano jovem por volta de seus dezoito anos usava uma ombreira egípcia da cor de esmeralda junto de
uma calça bem folgada nas pernas, mas presa ao tornozelo e na cintura.
Seu cabelo curto, liso e preto como carvão, mesmo espetado balançava com o vento fraco dentro daquele
lugar que se assemelhava como uma pirâmide de base quadrada. Era sujo, cheio de terra, raízes, folhas e
musgos que cobriam as pedras do chão e das paredes.
A respiração fraca junto de seu olhar neutro e sem emoção, em uma de suas mãos ele segurava um gema
esférica multifacetada da cor roxa, reluzente pelo sol que adentrava pelas frestas dos blocos.
Havia uma porta há uma boa distância, passos foram ouvidos e mais uma pessoa entra no lugar, tal pessoa era semelhante a quem antes estava ali dentro, mas de cabelo longo e o mesmo usava um kimono com a parte inferior preta e a superior branca com um certo brilho. Consigo carregava um grande leque de ouro, fechado e apoiado no ombro.
— Finalmente chegou. Demorou bastante mas finalmente, irmão — olhou para quem chegou.
— Não devo o mesmo, te procuro há anos, e você se esconde nesse fim de mundo. No meio de uma selva
em uma pirâmide antiga — parava de andar há uma certa distância do outro.
— Você sabe, não foi eu que decidi isso — a gema some de um jeito estranho, pixelado?
— O demônio está? Não quero lutar contra você, apenas com ele — encarou.
Nisso a feição do outro mudou, fechando os olhos um brilho o cerca, orelhas e cauda de gato aparece e
reabrindo eles a características felina é completa com a pupila fendida.
— Então é comigo? Inútil — a voz mudou, para uma mais grave.
— Sim, é contigo. Você pode estar no corpo do meu irmão mas não estarei lutando contra ele — abriu o
leque e se pôs em posição de combate com o mesmo.
— Você sabe que isso vai ser em vão, após tudo nada mudará.
— Não importa, eu tenho que te matar pro meu irmão ser liberto, mesmo que ele morra. E isso me doí — rangia os dentes e lacrimejava de raiva.
— Bem, sendo assim não tenho escolha.
Em sua mão esquerda, uma haste de energia elétrica se forma em sua palma dando continuidade e
formando uma lâmina de mão brilhante e bem grande da cor ciano.
— A gente vai lutar até a morte. Isso não vai ser divertido — se colocou em posição de luta enquanto a
energia elétrica fluía pelo corpo.
O usuário do leque se envolveu em vento e avançou rapidamente com o impulso da ventania, balançando
o leque um corte rente direto no pescoço do outro que se agacha rapidamente.
O olhar do possuído era neutro, como se não quisesse lutar a sério mas sim forçado a fazer aquilo,
contudo um soco foi executado bem ao peito do de cabelo longo que foi jogado para longe. Pousando ao chão, balançou o leque e fez uma garra de vento, atacando de longe causando marcas fundas
no chão em direção ao de cabelos curto que usou uma explosão radial de sua magia.
— O de sempre, né Cain?
— Não digo o mesmo, você sempre usa essas garras de vento quando é pressionado a ficar longe. Mas
agora é meu turno — disse, avançando e preparando um corte com sua lâmina.
Em um riso baixo num olhar louco, o irmão com o leque bate no chão com o objeto fazendo uma marca
verde ao redor dele no piso.
Levantando a arma e rodando junto dela um furacão se forma, as marcas
consistiam em um conjunto de desenhos circular verde e, pilastras feitas do próprio chão surgem.
— Inútil Muhimoketsu, inútil — com sua lâmina e velocidade, Cain corta aquelas pilastras enquanto o
furacão alí dentro faziam os pedaços flutuar.
— É, não tenho mais nada a dizer, só a fazer, nossa luta vai se estender bastante e essa pirâmide vai sumir
com nossos poderes. Não tenho pena pois o matarei mesmo assim.
— Temo em dizer, você é cego e só visa a minha cabeça fora do corpo. Sempre andou olhando para o
chão pisando em meus passos, mas agora me diga irmão, você lembra o que nos levou até aqui? — parado
em meio ao ar usando de suporte uma plataforma de energia, circular e com correntes presas às paredes.
Muhimoketsu perdia seu olhar psicótico e olhava para seu irmão, voltando os olhos para o chão, o mesmo tentava lembrar sobre o que ocasionou tudo isso, muitas imagens viam em sua mente sobre essa trajetória.
— Não lembra? Irei refrescar sua memória.