Reencarnado Como um Inseto Humanoide - Capítulo 15
Depois de ter se encontrado com Heliz e pedido algo para comer ao garçom do local. Gourt se manteve quieto pensando em como conversar com ela, para poder conseguir o seu favor.
—Ótimo. Agora que você fez o pedido, poderia me explicar o porquê você não está na reunião lá no palácio. — Disse com sua testa franzida de suspeita
Gourt apesar de detestar a ideia de depender dos favores das pessoas, especialmente de nobres. Não via outra opção para pegar de volta seu pote de comida feito pela sua mãe senão pedir a ajuda dela quanto a sua situação. Então dizendo a si mesmo em pensamentos, que era apenas uma leve exceção. Respondeu à pergunta.
— Aconteceu o seguinte. Tive uma discussão com drolvos, Martin e o imperador Traidon, depois…
— Você entrou em um duelo contra drolvos, por conta disso e o venceu deixando-o jogado inconsciente em uma pilastra de madeira, e depois saiu deixando a reunião apenas para a santidade Martin, o nobre Histor Drabos, e a duquesa Dafine Trosk.
Gourt se espantou com o que ouviu — Como que você sabe disso?
Heliz suspirou levemente — A informação passa bem rápido. Especialmente quando se está acompanhada por homens com grandes conexões dentre os soldados imperiais.
— Com licença. — Interferiu um dos garçons do local — Só para poder confirmar, mas vocês são um casal?
O rosto de Heliz ficou tão vermelho que parecia estar para explodir. — Nós não somos um casal, e nem estamos em um encontro entendeu! — Gritou ela irritada. O homem intimidado por ela, rapidamente se afastou.
Eles ficaram em silencio por um longo e vergonhoso tempo depois disso — “bom como eu posso quebrar esse silencio todo agora, maldito garçom!” — pensou frustrado com aquela situação.
O silencio permaneceu por mais alguns minutos até outro garçom chegar lá, e os entregar a comida que pediram.
— Sua comida. Senhor e senhora, vão querer algo mais? — O garçom educadamente espera a resposta de um deles.
— Não obrigado só isso mesmo. — Respondeu Gourt. O garçom então os cumprimentou e então retirou-se para servir os outros clientes. — Bom que tal comermos agora. — Disse olhando para Heliz
Ela o olharia de cara fechada — Claro eu também estou com fome mesmo. — Ambos começam a comer
Após terminarem de comer Gourt pergunta a heliz — Bom a comida está boa ne?
A mesma o olha com um olhar suspeito e responde — sim ela estava boa, agora eu quero que você para com o teatrinho, e vá direto ao ponto pode ser. — Disse heliz já irritada com Gourt.
— Direta ne, ótimo! — ele deu um suspiro leve e então voltou a falar — bom, eu queria que você entrasse no palácio, e pegasse aquele pote de argila com pano verde com comida dentro, e trouxesse para mim.
Heliz o franziu a testa e o olhou com uma cara de deboche — há, me diga porque eu faria isso, sendo que foi você que se meteu nessa encrenca?
Gourt suspirou, mas dessa vez um mais longo — Eu sei, é por isso que eu queria ficar no seu lado bom pra quando fosse pedir isso, e acredite eu não gosto de ter que pedir favores… Especialmente de nobres. Porem eu estou disposto a fazer no momento qualquer coisa se puder me fazer esse favor.
Heliz ao ouvir a palavra qualquer coisa se avermelhou de repente — Você realmente quer dizer qua… Qualquer coisa né? — Disse enquanto entrelaçava seus dedos abaixo da mesa.
Gourt a olhou com um olhar de confusão — Sim qualquer coisa, contanto que não inclua coisas estranhas. — Confirmou ele.
Heliz respirou fundo e então fitou gourt com um brilho em seus olhos — muito bem então farei esse favor, mas depois quero que escute o que eu quero após isso, acordo fechado?
Gourt sem hesitar se levantou da cadeira e caminhou até Heliz e agarrou sua mão — Totalmente fechado! — respondeu alegre com a notícia.
O rosto de Heliz corou mais ainda — Ei, Espaço pessoal!
Gourt quando notou o que estava fazendo rapidamente recuo — “ Diaxo, quase que tomava um tapa, esqueci que ela não gosta de ser tocada. “— Pensou se lembrando dos rumores quando criança.
— De qualquer forma obrigado, e quando pegar pode levar a esse lugar? — Gourt pegou um guardanapo, ergueu seu dedo indicador e o embutiu em aura, e escreveu algumas palavras nele, fazendo pequenas letras azuis surgirem no guardanapo. Depois o entrego a Heliz Que o agarrou desajeitadamente. — Eu esperarei nesse lugar até mais!
— Ei espera eu… — Antes de Heliz terminar de falar Gourt já haverá sumido, deixando-a sozinha no local. — Maldito seja, e ainda me deixou para pagar a conta!
[…]
Gourt após sair do estabelecimento e ter sem querer deixado Heliz com toda a conta da comida. Ele se dirigiu para a área leste da capital onde planejava encontrar um conhecido dele.
“Acho que ele deve estar aqui.” — Pensou enquanto caminhava pelo lugar. Até chegar a um templo.
O lugar tinha escadas largas e compridas que lideravam até os portões tingidos de Ouro com a imagem de um arcanjo nele. Pilastras brancas com formato de espadas, e cavaleiros sagrados rondavam o local.
“Bom como sempre esse lugar é protegido até os dentes, mas acho que se eu citar o nome de Drevos devo conseguir uma passagem. “— Gourt então começou a seguir escadas acima em direção ao portão. Quando chegou a apenas 3 degraus de distância falou com os guardas.
— Ei eu estou aqui para ter uma certa conversa com um padre chamado Drevos poderiam me deixar passar? — diria com uma cara apática.
Os guardas vestiam armaduras grossas e douradas com o símbolo da deusa cravado em seus peitorais, com capacetes que cobriam todos os seus rostos e com um amontoado de cabelo que formava uma linha reta em cima de seus elmos. E carregavam lanças bem afiadas e bem cuidadas.
— Você tem um horário marcado? — um dos guardas pergunto olhando para gourt de forma arrogante.
— Não, mas eu conheço Dreso é um conhecido meu e eu preciso falar com ele, então se não se importam poderiam me deixar entrar?
Os soldados olharam um para o outro por um momento, e depois se voltaram para Gourt novamente — Poderia nos dizer seu nome? — pergunto o segundo guarda.
— Gourt esse é meu nome, se citarem ele para dreso garanto que ele reconhecera.
Os guardas o fitaram com o olhar por mais um tempo até que um deles suspirou e começou a mexer a porta para Gourt entrar. — Se for só com o drevos então, não haverá problema, pode prosseguir. — disse um dos soldados após abrir uma das portas por completo.
— Muito obrigado, cara santidade. — Gourt tenta caminhar para dentro do templo. Porém é impedido por outro dos guardas do portão, que põe a lança na frente dele impedindo sua passagem.
— O que foi agora! — Suspirou Gourt
— Só um momento, devo conversar com meu parceiro aí. — O guarda fechou a porta antes aberta pelo seu companheiro e a trancou, depois o levou para um lugar mais silencioso e começou a conversar com ele.
Gourt se encostou na parede de forma que parecesse apenas estar esperando, para poder escutar a conversa.
— Você não ouviu os boatos, sobre o que ele fez?
— O que foi ainda vai pensar nisso dos boatos, eles não são verdadeiros na maioria dos casos apenas deixe ele entrar, dreso nem é uma pessoa importante assim.
— Mas esse realmente aconteceu, os próprios sacerdotes e religiosos comentaram sobre quando voltaram da reunião do castelo. Ele literalmente fez drolvos ficar inconsciente!
— Hmm… Nesse caso realmente é algo sério então que tal, fazermos um dos soldados ir com ele para evitar problemas no templo?
— Acho que você não entendeu, não podemos deixa-lo entrar!
— Veja bem, ele é um nobre, e um que conhece um dos santos que participou na reunião, então não podemos dizer simplesmente que ele não pode entrar, ainda mais com ele um nobre, você sabe as regras não sabe?
— Sim, mas…
— Mas nada, é isso regras são regras vamos por um guarda para segui-lo e pronto, fim da conversa.
— “Hmm, até aqui os boatos se espalharam, impressionante. “— pensaria gourt um pouco aborrecido com aquilo.
Os guardas se dirigiram para a porta e um deles a abriu novamente, mas ainda se pôs na frente dela, e gritou para um dos soldados de baixo para chamar a atenção dele.
— Ei você venha aqui! — o soldado da parte debaixo ao ouvir de início não pensou que era ele, que eles estavam chamando, mas quando viu que estavam olhando para ele, rapidamente subiu as escadas em direção a eles.
— Senhor…me chamou? — Diria arfando um pouco, depois da subida.
O soldado tinha uma altura menor que Gourt, e vestia uma armadura completa de peso médio toda feita de metal, com om capacete ponte agudo, revelando parte de seu rosto.
— Preciso que acompanhe Sir Gourt pelo templo, ele está aqui em visita a dreso, e certifique-se de nos informar se algo acontecer. — Diria o guarda esperando a resposta do soldado
— Sim senhor farei isso — O homem acenou sua cabeça concordando com a ordem
O guarda então saiu da frente da porta e fez um comprimento de boas-vindas a Gourt — pode seguir agora sir Gourt, perdoe a demora para deixa-lo entrar.
Gourt sem falar atravessou o portão, e seguido pelo guarda, começou a procurar por dreso dentro do templo.
Quando avançou muito pelos corredores ele chegou em uma sala exageradamente decorada.
“Então é assim que eles usam o dinheiro do povo. Digno de pessoas que não fazem nada além, fingir rezas e enganar a população.” — pensaria Gourt olhando para o local com desgosto.
O lugar possuía uma gigantesca estátua da deusa Istia no centro, feita de ouro puro derretido e moldado com todos os mínimos detalhes. Um solo e teto com desenhos de anjos e arcanjos que obedeciam Istia, e haviam pilares com um tom dourado e tinham imagens de monstros diabólicos, um deles tinham a imagem de uma gigantesca águia de 6 asas e 4 patas, outra de um tipo de crocodilo gigante de centenas de bocas, e com seres vivos compondo sua pele. Já quanto aos outros 2 pilares, a imagem não era vista de forma clara por isso não era possível identificar o que havia nelas.
“realmente é uma grande pena não acha, todo esse ouro nem para o conseguir de forma honesta ele foi” — Disse uma voz rouca ecoo pelo local, gourt quando se viro para ver quem era, notou ser Dreso acompanhado por uma pessoa de capuz e longas vestimentas brancas.
— Dreso! — Gourt se caminhou para perto do padre e o abraçou com força, quase quebrando sua coluna.
— Ai ai ai, Gourt cabeça de musculo, tu me quebrando minha coluna para!
— Ah está tudo bem, não tem nada demais num abraço de levo não é dreso.
— O seu abraço leve, tem mais força que a pisada de um ogro nesse caso! Agora me solta!
Antes que Gourt pudesse solta-lo a pessoa encapuzada, rapidamente chegou perto dele e seguro seu braço firmemente — largue ele agora. — O indivíduo continuo a pressionar, o braço de Gourt com mais força ainda, com a intenção de quebra-lo.
Gourt ao notar isso olhou para drevos e perguntou curioso — quem é esse ae? Um seguidor novo de Istia?
— Ah sim ela é, está aprendendo o básico dos ensinamentos da grande deusa da justiça Istia. — dreso olhou para a mulher e fez um sinal para ela, fazendo-a largar seu braço, e então ele se voltou a gourt, dessa vez com um olhar irritado — Agora você tem que pôr na sua cabeça, que eu estou velho e não posso, mas tomar esses danos na minha coluna mais não, seu brutamontes!
— Ok, nossa desculpa se for assim. — disse com um sorriso leve no rosto, porem ele se voltou para a dita nova mulher crente — ela é mulher então, pela definição do corpo parecia um homem!
Dreso o olhou com um olhar de surpresa, e com uma expressão de preocupado — Ei Gourt peça desculpas para ela, rápido!
Gourt o olhou sem entender nada, mas depois que se voltou a observar a mulher, viu seus punhos fechados, e seus dentes afiados rangendo enquanto olhava para ele, com um olhar ameaçador
— Era o que me faltava, outra esquentadinha.