Reencarnado Como um Inseto Humanoide - Capítulo 18
— “mas como? era para ser somente uma história de criança que meu pai me contou…, mas aqui está quase igual as imagens daquele livro infantil, e não tem nada parecido nas artes do templo! “— Gourt estava chocado com o que via.
Ele se encontrou se perguntando coisas que antes nem sequer pensava — “porque, um ser de uma história infantil está aqui? Porque ele está tão parecido com a forma que meu pai descrevia para mim? “
Gourt queria respostas para suas perguntas. ele se dirigiu para o homem tigre, porem antes de poder falar algo, Elfein disse algo que o intrigo.
— Bom, e como será isso? Vai começar o ritual de criação ou não?
— Ah sim… não seria melhor esperar os outros? — perguntaria human enquanto segurava o frasco com as chamas vermelhas.
— Só é o que fomos encarregados, nos só faremos a nossa parte, e depois que eles chegarem, já teremos feito nossa parte. — Ela daria alguns tapinhas na estátua. — E então, como vai ser?
Human pararia um pouco para pensar, o mesmo olharia para o frasco em suas mãos, e depois para a estátua como se estivesse analisando as chances — Nesse caso só preciso arrumar as coisas aqui — ele afastaria as mesas para o canto das paredes do local.
“Ritual de criação?” — Gourt parou de olhar para a estátua de Shakar, e começou a analisar o solo em que pisava.
O chão era feito de uma madeira negra lisa, na qual apesar de ele não saber de que tipo de madeira era aquela, possuía a estranha sensação de que já haverá visto aquele material em algum lugar; O próprio solo também possuía estranhos símbolos que formavam um círculo e um X no centro dele.
— Mas que tipo de símbolos são esses? Por acaso seriam runas? — perguntaria Dreso para Crista ao notar as estranhas imagens no chão.
— Não, isso que você vê é o alfabeto dos primordiais. É uma língua na qual se baseou na língua das divindades. — Responderia ela, com um tom de voz seco e direto
— Espera! Você quer dizer… a língua perdida dos ancestrais de todas as raças do mundo? — Exclamaria o padre, chocado com o que havia ouvido da bestial.
— Exatamente isso, agora caso não se importe, poderia prestar atenção a visão. — Diria Crista, apontando para human que estava perto da estátua de shakar
Dreso se desculparia com a mesma, e Gourt tomaria um leve susto ao se virar para olhar human que logo se sentara de frente a estátua.
Human fechou seus olhos e depois ergueu um de seus braços para cima apontando para a cabeça da serpente feita de mármore, e começou a recitar estranhas palavras.
O homem tigre, logo ao ouvir human começando a citar aquelas palavras, ficou com os olhos arregalados, e rapidamente estalou os dedos.
Gourt ao ver que não pode ouvir mais nada após o estalo de dedos do mesmo, perguntou a ele, dando um olhar fixo sobre ele. — Porque, você não quer que nós não ouçamos as palavras dele?
O tigre olhou para ele como se o estivesse o chamando de “ Burro ” — você já deveria saber disso, a língua dos ancestrais de vocês, é algo que apenas ouvir as palavras enlouquece o indivíduo despreparado que a ouvir.
— Bom, eu nunca sequer ouvi isso em local algum então não sabia disso — responderia gourt após a fala do tigre.
O mesmo logo se daria conta do que haverá dito ao notar a qual raça pertencia gourt e dreso — bom… sinto muito, eu esqueci que vocês não são bestiais.
Antes que qualquer um pudesse falar alguma coisa, uma luz vermelha começou a brilhar fortemente na sala, atraindo a atenção de todos.
— “mas que… “— pensou Gourt chocado com que via.
Logo na frente deles, as chamas vermelhas começaram a envolver a estátua da serpente; criando faíscas negras que se espalhavam por todo local.
— Merda, eu não deveria ter acelerado o processo — Elfein começaria, fazer movimentos com as mãos no ar, criando pequenas linhas verdes, que depois se dispersaram e começaram a envolver a estátua, criando uma espécie de barreira. — Human me ajuda aqui! Não acho que consigo conter isso por muito tempo! — ela gritaria enquanto ficava com seus braços levantados no ar, que tremiam por conta do esforço que fazia para impedir que as faíscas da chama se espalhassem.
— Ce… Certo! — Human se ergueria do chão desengonçadamente, e depois ergueria suas mãos para a barreira de Elfein, e então a barreira que antes brilhava verde, agora possuiria um brilho azul e verde ambos um do lado do outro.
Os dois permaneceram naquela posição segurando a barreira, porem aos poucos ela foi se rachando, por conta do calor insuportável que aquelas chamas faziam, produzia tanta fumaça no local de dentro que nem era mais possível ver a estátua da serpente.
— Merda! Coloca mais mana nisso Human! — gritaria Elfein enquanto tentava segurar mais ainda a barreira, com seus braços tremendo de forma insana
— Eu estou botando tudo que eu posso! Não é todo mundo que tem uma quantia insana de mana! — Responderia Human reclamando, enquanto se esforçava para manter o feitiço.
Eles continuaram fazendo de tudo para manter aquela barreira. Porem à medida que o tempo passava mais ela rachava, levando ambos ao limite.
Quando pareceu que ela quebraria, duas pessoas com roupas que cobriam o corpo todo adentrou o local arrombando a porta e causando um grande barulho, e logo estenderam suas mãos enviando magia para o feitiço impedindo que as chamas escapassem, e fazendo com que as rachaduras desaparecessem.
— Mas quem… — Human por um momento iria perguntar quem eles eram, mas ao ver de relance seus olhos, notou quem eram, e voltou a se focar na barreira.
— Mas o que diabos está acontecendo aqui! — gritou um dos homens encapuzados, com uma voz grossa e profunda — porque diabos iniciaram o ritual sem nós, eu não havia dito que deveria esperar para que todos estivessem aqui?!
— Nos só queríamos terminar a nossa parte do ritual, ae depois vocês fariam a de vocês, eu não esperava que isso fosse acabar assim! — diria Elfein com dificuldade na voz por conta do esforço que fazia.
— Mas que merda, você sabe que quando um ritual começa não se pode parar depois, e ainda faz isso! Reze para que consigamos concluir agora! — diria o mesmo homem que logo abaixaria seu capuz, revelando sua face escamosa de tom dourado. — Vou pedir para que me acompanhe se for assim!
— Certo Dragon! — todos diriam concordando com o mesmo.
Logo em seguida todos eles, inclusive o outro homem encapuzado que não havia dito nada, começaram a citar palavras nas quais ninguém do grupo de Gourt poderia ouvir, graças ao tigre, e logo em seguida a estátua começou a se erguer do chão. Flutuando enquanto a barreira ao redor dela impedia que a grande quantia de calor escapar.
A estátua começou a crescer tanto em tamanho quando em grossura, e sua pele começou a embranquecer e a ficar escamosa, fazendo com que a barreira aos poucos se expandisse, e como consequência a rachando. E então, eles não conseguiram conter mais, e logo por uma grande explosão eles foram arremessados para longe. Atravessando as paredes do local em que residiam.
Gourt, Crista e Dreso, que ficaram cegos por um momento por conta de a explosão ter causado uma luz forte.
Ao se recuperarem, com a fumaça cobrindo os seus arredores os impedindo de ver detalhes do local em que se encontravam.
Eles olharam para cima, e viram de relance, uma luz que parecia vir de um tipo de chamas, cujo as mesmas faziam um caminho em linha reta para o alto; e à medida que olhavam viam escamas brancas que pareciam brilhavam por conta da luz feita pelo fogo.
Porem antes de mesmo de poderem olhar para mais acima ainda. Foi-se ouvido um rugido, alto, poderoso, e ao mesmo tempo aterrorizante, e logo em seguida, eles sumiram do local, aparecendo em um local totalmente diferente.
— Mas o que! Porque nos tirou de lá! — exclamou Gourt irritado.
— Ele só fez o que deveria fazer, impedir de ver a face da criatura mais medonha já criada na face do mundo. — Responderia Crista enquanto respirava pesadamente — Eu ainda tenho arrepios só de olhar para aquela coisa.
— Mas ainda assim… eu… ah que seja! — ele resmungaria ainda incrédulo com o que vira.
Gourt apesar de não ter visto a criatura por completo, sabia de quem se tratava, ele notou ao olhar apenas pelas escamas brancas, e pela grande linha de brasas que subiam aos céus a um ponto no qual era impossível de se ver o fim.
Aquele ser era o mesmo no qual seu pai uma vez contara histórias sobre, como ele sabia disso? Era a história infantil que ele mais gostava quando tinha apenas 4 a 10 anos de idade, pois toda vez que ele queria ouvir alguma história aquela era sempre a qual ele escolhia.
— Eu já vi o suficiente. — Diria gourt dando um leve suspiro
— Como assim o suficiente? Nem sequer chegamos na parte importante, que é o porquê dá exploração do abismo estar sendo feita em primeiro lugar! — exclamaria Crista, confusa.
Dreso olharia para Gourt, e analisaria sua expressão facial: a mesma estaria com um olhar perdido, sua testa estaria franzida, e sua sobrancelhas estavam soltas. — “Ele está pensando seriamente nisso…será que tem a ver com o pai? Bom, mas seja lá o que for, não adianta mais falar com ele. “— Ele se dirigiria para Gourt, e colocaria sua mão sobre o ombro dele.
— Bom, parece que você está pensando muito em algo, poderia saber o que é? — o velho diria com um sorriso simpático e compreensivo no rosto.
Gourt o olharia por um tempo — nada muito sério, apenas que agora sei o que devo fazer.
— E o que seria isso, que você deveria fazer? — Crista perguntaria prestando atenção para o mesmo, e fazendo um sinal para que o tigre parasse com o que fazia temporariamente.
Gourt olharia para ela por um momento — antes de responder isso, quero só que me responda uma coisa, essa coisa gigante que acabamos de ver… ela está no abismo? — Perguntaria a olhando diretamente nos olhos.
A bestial franziria a testa. — Bom… eu não sei dizer exatamente, a única coisa que sei é o que está escrito, e o que está escrito diz que aquela monstruosidade feita pelos primordiais, diz algo sobre ele continuar a vagar sobre um local especifico do Abismo.
Gourt daria um sorriso de canto, e depois começaria a se alongar repentinamente. — Então está decidido.
Dreso e Crista olhariam para ele curiosos com o que queria dizer com aquilo.
— Poderia nos dizer o que está decidido Gourt? O suspense está me matando. — Perguntaria o padre de forma brincalhona.
— O que mais séria?… eu vou participar da exploração do abismo — diria gourt confiante, causando um silencio mortal no local, chocando até mesmo ao tigre que estava para quieto ali.
— Vo… você está louco?!