Reencarnado Como um Inseto Humanoide - Capítulo 8
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- Capítulo 8 - Capítulo 8- Tortura infantil
— Olá novamente, humano! — Disse a deusa num tom agressivo
— Por que você está aqui?! — exclamou Kairo, ele não conseguia de nenhum jeito crer que, aquela mesma deusa que o haverá enviado ao abismo para morrer, salvou ele e Gauss da morte certa.
— Quem é… Essa criatura estranha? — perguntou Gauss, com dificuldade na voz.
— Bem ela é…
— A Deusa criadora de todas as coisas desse planeta, e do universo, ou como vocês seres impuros do abismo costumam me chamar Crean. — Disse a Deusa num tom arrogante, e interrompendo Kairo
“Ao menos eu tenho um nome para poder me dirigir a ela agora.” — pensou Kairo indiferente
— Se bem que aqui não é um lugar muito adequado para uma conversa, vamos mudar o ambiente. — Crean estalou seus dedos, e repentinamente o meio em volta deles havia mudado.
O meio agora era um local totalmente branco com apenas a diferença do chão que era feito de um tipo de tecido negro.
— Eu pensei em dar uma variada desde a última vez que nos vimos, o que achou? — perguntou Crea.
— Vamos parar com o teatro de boas-vindas, por favor, sei que você quer dizer algo. — Concluiu Kairo impaciente.
A deusa o fitou com um olhar de incomodo, pelas suas palavras, mas depois ela deu um estranho suspiro de alivio — É bom saber que eres objetivo, isso me poupa muito tempo sabe! — Crea lentamente caminhou na direção de Kairo com um pequeno sorriso inocente em seu rosto, até estar a alguns centímetros de distância dele.
As pupilas de Crea brilharam repentinamente, e de repente Kairo sentiu-se mais leve, mas foi quando ele moveu suas mãos que notou o que havia acontecido.
— Gauss! — o jovem olhou em volta procurando desesperadamente por seu companheiro — o que foi que você fez, onde está Ele?! — Gritou Kairo enraivecido com a Deusa.
— Acalme-se, eu não fiz nada com ele, só o coloquei em um lugar mais… digno dele. — Respondeu Crea, que logo em seguida deu alguns passos para o lado, revelando o corpo de Gauss que estava preso a uma parede metálica por quatro correntes segurando seus braços.
— Gauss! — O jovem tentou correr ao socorro do seu companheiro, porem quando começou estava próximo de conseguir alcança-lo, de repente ele reapareceu no mesmo lugar de onde havia começado a correr.
— Mas o quê?!
— Novamente eu vou dizer isso, acalme-se, libertarei ele e você depois que conseguir algumas respostas de você.
— Respostas, quais respostas?
— Á… coisas comuns, como pôr exemplo, porque caralhos você não seguiu a dica que eu te dei?! — Perguntou Crea olhando para Kairo enfurecidamente, com as veias de sua cabeça que pareciam estar para pular a qualquer momento.
— Dica? Que dica? — Perguntou o jovem confuso.
— Ah não se faça de idiota! Eu tenho certeza que você havia me ouvido quando estava falando sobre a primeira coisa que deveria fazer no momento em que reencarnasse.
— Aaaaaaaan… Bem… — Kairo coçou a cabeça, tentando lembrar das coisas que a Deusa havia falado antes de tudo que havia acontecido.
— VOCÊ NÃO SE LEMBRA?!
— Na hora eu estava só tentando entender o que estava acontecendo para você falar tudo aquilo, mas você simplesmente me manda para reencarnar sem sequer me explicar o que você queria dizer com aquilo! — Disse Kairo num tom de desinteresse.
Crea estava sem palavras, e acima de tudo enfurecida, estava com tanta raiva que suas veias que estavam a mostra, pareciam estar prestes a explodir a cada pulsada que davam, e juntamente com seu olhar frio cheio de ódio.
Kairo não entendia o porquê de Crea estar o olhando daquele jeito, por causa de algo como aquilo, mas ele conhecia aquele tipo de olhar, por ter ficado familiarizado em sua vida passada, e por isso se preparo para defender o ataque iminente que vira logo em seguida.
Mas o ataque nunca veio, e em vez disso a Deusa tomou um largo suspiro, e demonstrou um largo sorriso — Bom, creio que realmente foi minha culpa por não ter demonstrado meu ponto claramente para você no nosso último encontro, permita-me corrigir esse meu erro! — logo em seguida Crea ergueu seu braço ao alto e estalou seus dedos.
Um breve momento de silencio ocorreu com apenas o eco do estalo dos dedos da deusa ecoando pelo lugar.
— huuum, era pra algo acontec…— Antes de conseguir completar a frase Kairo repentinamente vomitou sangue, juntamente com isso seus olhos começaram a sangrar e seu corpo agora se encontrava apodrecido e caindo aos pedaços — Mas… O que? — Disse Kairo com dificuldade
— Estou corrigindo meu erro assim como havia dito que faria. Á é mesmo, assim como na última vez você não escutou, de qualquer forma não importa, cuidarei para que isso não aconteça nunca mais! — Exclamou Crea.
Kairo já não estava conseguindo ver mais nada, ouvir nada, e dentre todas elas não conseguia mais nem gritar para expressar a dor que sentia naquele momento — “Merda, merda! Eu não consigo sentir nada do meu corpo e ainda assim sinto uma dor infernal, o que caralhos está acontecendo?!” — Pensava Kairo enquanto agonizava.
O jovem ficara contorcendo-se no chão durante vários minutos, suas pernas se batendo uma na outra, seus 4 braços nos quais não sentia mais por apenas ter lhes restados os ossos, e seus olhos agora totalmente tingidos com o sangue que saia deles.
Parecia que era o fim da linha para Kairo, e ele mesmo já havia aceitado aquilo, aceitado a morte que parecia estar perto de chegar.
Porém ela nunca chegou, e inesperadamente sua visão, audição e tato voltaram, sem aviso, ele se levantou e checou para ver se não havia nada de errado com seu corpo e sentidos — Que? Como? Quando?! — perguntou-se o jovem, confuso com o que haveria acontecido.
— Simples, eu fiz isso. — Disse Crea sorridente — Você acabou de morrer uma vez, o que achou da experiencia?
Kairo a olhara incrédulo, não podia acreditar que aquela Deusa o havia o feito passar por aquela dor infernal, só por não ter seguido uma dica que mal havia escutado. Raiva, medo, desespero, surpresa, ele sequer sabia o que deveria sentir naquele momento.
— Pelo jeito que você está me olhando, creio que a demonstração de poder que fiz deu certo. — disse Crea dando pequenas risadas, que logo em seguida caminhou para perto de Kairo — Agora quero que você repita comigo as seguintes palavras: Sou um ser ignorante e burro, e mereço o que estou recebendo por não ter ouvido a toda poderosa Crea.
— Até parece que eu vou dizer isso!
— Não vai? Bom então parece que ainda não foi o suficiente, vamos tentar denovo. — Crea estalou seus dedos novamente, causando um eco pelo lugar.
Kairo já esperando uma grande quantia de dor se preparou para o pior. E então a dor veio, em forma de uma grande espada atravessando seu peitoral.
— AAAH! — Ele soltou um grito de agonia, era um grito tão alto que qualquer um que ouvisse seria capaz de dizer que seria melhor a morte do que estar sofrendo tamanha dor como aquela, Kairo mal conseguia ficar de pé direito, sem perder o equilíbrio algumas vezes
— Hm, creio que peguei leve com você, colocando apenas uma espada embutida de veneno, creio que mais algumas deva dar. — disse Crea estalando seus dedos novamente.
— Es…Espera… O qu… — repentinamente lâminas apareceram de todos os lados, e logo no momento em que apareceram foram disparadas nele, sendo a primeira coisa que sentiu ser acertada pelas lâminas foram suas pernas, que foram arrancadas por conta da alta velocidade que o haverão acertado, fazendo com que caísse no chão fazendo a espada em seu torso adentrar mais ainda sua
— KWAAA! — grunhiu o jovem, porém sem nem dar tempo para que ele pudesse sequer se contorcer de dor, outras lâminas atingiram seus 2 braços direitos e 1 dos seus esquerdos, o prendendo ao solo.
Kairo sentia seu sangue jorra pelo lugar, sentia seus membros perfurados pelas lâminas, e o veneno mortal se espalhando no corpo que de alguma forma o impedia de respirar.
Cada parte de seu corpo agora estava mais sensível do que nunca, possibilitando com que ele sentisse até partes internas que nunca haverá sentido antes.
— Então, é doloroso né! — disse Crea olhando alegremente para kairo enquanto andava ao redor do corpo estraçalhado dele — Bom, melhor cuidar disso antes que você morra. — Kairo ouviu um estalo de dedos, e de repente, toda a dor que havia sentido havia desaparecido.
Quando se recuperou do choque de toda a dor que havia sentido, ele ergueu-se do chão e olhou para si procurando algum tipo de cicatriz ou ferida em seu corpo, porém não encontrou nada.
“Ah, merda!” — Pensou Kairo temendo o que estava por vir em seguida.
— Muito bem, e agora vai fazer o que mandei, ou vai querer sofrer mais dor do que sofreu? — disse Crea com um largo sorriso estampado em seu rosto.
— Por que? — disse Kairo com a voz tremula.
— Porque o que?
— Porque que você está fazendo isso comigo. A única coisa que eu fiz foi não ter feito o que você falou para eu falar quando chegasse no abismo, algo que fiz porque não a havia escutado, então porque eu tenho que ser torturado a esse ponto por um simples erro desse?!
Crea olhou para Kairo com desdém, como se fosse apenas um inseto na calçada em que caminhava — Hm, é simples Kairo, é porque eu não suporto isso em vocês, humanos.
— Não suporta o que?!
— A ignorância de vocês, o jeito que vocês mentem para tentar se safar, a forma que vocês agem só para tentar salvar a própria pele, é isso que eu não suporto em vocês. — Crea deu um largo suspiro de pesar, e logo em seguida soltou um largo sorriso macabro — Mas devo dizer também, que isso que vocês me fazem querer feri-los, e tortura-los, e como poderia dizer não para uma sensação boa como essa! — A Deusa ergueu seus dedos ao alto pronto para estala-los novamente.
Kairo estava amedrontado, a quantia de dor que havia sofrido era tanta que temia acabar enlouquecendo caso aquilo continuasse, ele queria correr, sair de la, de perto daquela Deusa sádica.
Ele deu as costas para a Crea, e quando estava para começar a correr repentinamente forçou uma forte pisada no solo, O porquê? Simplesmente foi por conta de quem ele estaria deixando para trás caso corresse.
O jovem não queria deixar para trás Gauss o qual haverá salvado sua vida sem nem sequer o conhecer direito, e não era só isso que o motivara a fazer tal ato de retribuição, ele também estava fazendo aquilo porque não queria cometer o mesmo erro que fez com uma pessoa querida para ele em sua outra vida.
Por isso voltou-se para Crea e caminhou até estar a meio passo de distância, e com olhos determinados, mas ainda relutante esbravejou:
— Muito bem, quer me torturar, então que seja, faça seu pior, mas você não me ouvira gritar mais nenhuma vez sua sádica do caralho!
Crea ao ouvir isso o olhou com fúria, seus dentes rangiam por conta da força por conta da força usada, as veias de seu rosto pulsavam por conta do ódio que sentia.
Porque tanto ódio? Simplesmente porque ela jamais havia sido insultada de tamanha forma, e ainda havia sido desafiada, por um reles mortal que ela mesmo reencarnou.
— Ah humano atrevido, muito bem, eu te demonstrarei o que acontece com quem me desafia! — proclamou Crea, que estalou seus dedos
E assim iniciou-se um ciclo de tortura de quase morte para kairo, com cada tipo de tortura pior que a última.
Kairo foi queimado até seus órgãos ficarem a mostra; ele teve seu exoesqueleto arrancado de seu corpo lentamente; teve seu interior devorado por uma criatura avermelhada que parecia uma minhoca; e até mesmo teve seus ossos internos quebrados em migalhas.
Porem assim como ele havia dito, ele em nenhuma dessas vezes gritou de dor e muito menos pediu por piedade, mas encarou a deusa enquanto a via fazendo de tudo para fazê-lo gritar.
E quando estava para sofrer a Quinquagésima tortura da deusa com o próximo estalar de dedos, uma voz soara pelo meio:
— Já chega! — ambos se voltaram para a direção da voz, e para a surpresa de Kairo era Gauss consciente, e liberto de suas correntes mais com dificuldades para se levantar, porem lentamente ele se ergueu e forçou-se a manter-se de pé — Escute bem Crea, não deixarei que continue fazendo o que bem entende!