Um Alquimista Preguiçoso - Capítulo 113

Esta seria uma batalha difícil e Qin Yanyu não tinha dúvidas quanto a isso. Portanto, assim que foi dada a autorização para começarem, cobriu as próprias mãos com a característica névoa carregada de luz verde.

Ela não atacou logo de início. Seus olhos atentos demonstravam que estava avaliando o inimigo à frente, mas era uma pessoa impaciente e sua ponderação não gastou muito tempo. E então, com um movimento brusco de braço, lançou uma poderosa rajada de fumaça, tão intensa e abrangente que poderia se comparar às suas mais potentes tentativas executadas ao longo desta competição.

Era um golpe que trazia toda a força de uma Despertada e carregava um perigo significativo para pessoas do mesmo Reino.

Mesmo assim, apesar de ter visto as disputas anteriores, Xu Jong não se mostrou nem um pouco preocupado, quando, expressando uma tranquilidade impecável, estendeu o braço e recebeu a técnica de frente.

Assim que sua mão foi tocada pela névoa, lampejos verde-esmeralda começaram a ser irradiados, perfurando o espaço ao redor com extrema hostilidade. A fumaça cobriu seus dedos e avançou através de seu antebraço, dando a impressão de que poderia engoli-lo a qualquer instante. Mas, a despeito da apresentação sufocante, ele permaneceu calmo, acompanhado por uma expressão serena. E foi nesse ponto que a espantosa mudança aconteceu.

De repente os feixes se tornaram opacos e o marcante verde-esmeralda perdeu sua tonalidade, transformando-se em um vestígio esquálido do que tinha sido um instante atrás. O que restou da massa cinzenta parou de se mover e passou a se expandir feito uma bexiga sendo inflada, até que…

“Poff!”

A névoa se rompeu, lançando nacos cinzentos para todos os lados, que se dispersaram, sendo carregados pelo vento.

O bloqueio absoluto, a confiança que demonstrou ao parar um ataque de alguém cujo cultivo não se distanciava do próprio, o sorriso tranquilo que mantinha mesmo depois de uma impressionante exibição, tudo isso assustou Qin Yanyu de um jeito inexplicável. Sua habilidade não deveria ter se comportado daquela maneira quando entrou em contato com o corpo do alvo. Aquilo não era normal.

O que tinha acontecido? Que tipo de força era aquela?

― Impossível! ― murmurou, bestificada.

Quando subiu no palco para esse confronto já sabia que não seria uma vitória fácil, mas tinha confiança de que sairia campeã, pois a distância entre eles não era assim tão inalcançável. Mas aquela simples demonstração a abalou de uma maneira que era difícil colocar em palavras, afinal, diferente de quando enfrentou Xu Guiren ou Xiao Guo, não economizou Energia e lançou um golpe usando todo o seu poder.

Ela estava impressionada e até mesmo confusa com o que tinha acontecido, mas não pensou duas vezes quando instantaneamente transformou a névoa que cobria sua mão em uma cortina de partículas verde-claras. Sua postura se mostrava alerta de tal forma que parecia estar enfrentando um monstro terrível capaz de colocar sua vida em perigo.

Assim que a mudança aconteceu, ela não esperou para fazer outra tentativa e socou o ar com extrema violência. Do seu punho saiu uma nuvem luminescente que atravessou o palco em alta velocidade, exalando poder e perigo.

E mais uma vez, Xu Jong, ainda parado do mesmo lugar, estendeu o braço com uma calma impecável. Seu rosto se mantinha igual desde o começo, inabalado, firme, como se não houvesse motivos para se preocupar. E então, quando a nuvem se aproximou, de repente perdeu velocidade, chegando a precisar fazer um enorme esforço apenas para cobrir o curto espaço que existia entre ela e o alvo. Foi nesse ponto que seu volume começou a aumentar, expandindo de tal maneira que ficou parecendo uma bolha enorme e de novo, estourou.

Tinha sido outra vitória inegável para o indistinto praticante da Família Xu e a diferença de poder entre os dois se firmava cada vez mais. Até que Qin Yanyu bateu o pé contra o piso da arena, causando uma inesperada virada.

Logo abaixo de Xu Jong, uma luz verde começou a brilhar, formando um círculo que abrangia todo o perímetro ocupado por seu corpo. Ele, que até o momento não havia se mexido um único passo, saltou para o lado e se afastou, bem no momento em que um pilar de pura luz verde se ergueu.

Ele conseguiu evitar a primeira tentativa, mas o ataque não parou por aí. Dois jatos verdes foram lançados em sucessão, perfurando em direção a um objetivo em comum, feito uma flecha buscando atingir o coração do seu inimigo. E para completar a combinação, outra nuvem foi atirada, porém ainda maior e vibrante que a anterior.

Tratava-se de um assalto agressivo que visava pincelar o oponente, limitando suas opções de fuga.

Mas, apesar disso, Xu Jong se manteve calmo. Uma expressão confiante marcava seu rosto e sua postura se mostrava tão destemida quanto antes. E quando os três ataques se aproximaram o bastante para que tornasse qualquer tentativa de fuga quase impossível, alheio ao senso de cautela esperado, ele meramente esticou o braço direito e fez um movimento com a mão.

O que aconteceu em seguida deixou Yanyu mais espantada do que qualquer evento prévio.

Os jatos de luzes se quebraram do nada, como se uma entidade misteriosa tivesse se colocado em seu caminho, subjugando-os com tal imparcialidade que os forçou à ruptura, restando apenas feixes inofensivos. Mesmo o pilar que se ergueu na arena se fragmentou em diversos pedaços menores até perder seu brilho. E a nuvem foi varrida para longe, enviada para um lugar em que não pudesse oferecer perigo.

Choque e assombro decoravam o rosto de Qin Yanyu. Ela jamais esperou existir tal diferença entre níveis de cultivo que se mostravam tão próximos. Ver suas técnicas sendo destruídas daquela maneira a deixou sem reação. Embora gostasse de enfrentar desafios, aquilo não parecia normal.

Por outro lado, Xu Jong se mantinha o mesmo, tranquilo, indiferente.

― Eu entendo porque meu irmão gostou de você ― disse ele, virando-se para encarar o topo da estrutura que se encontrava colada na arena. E lá no alto do palanque, Xu Guiren balançava os braços e gritava, torcendo sem o menor sinal de vergonha.

― Uhu! Vai lá, Yanyu! Você consegue! ― As pessoas a sua volta o encaravam, estranhando sua escolha de favorito, mas ele não se importava. ― Eu acredito em você!

― Você é forte, eu admito. ― Jong continuou a falar, desta vez olhando para sua oponente. ― Meu irmão é um pouco distraído, principalmente durante a noite. Vive procurando pelas corujas. Ainda não encontrou nenhuma e duvido que irá encontrar uma algum dia… Mas quem sabe. ― Deu de ombros enquanto esforçava um sorriso fraco.

― Por que você está falando isso agora? ― indagou Qin Yanyu, rigorosa. Ter suas técnicas subjugadas daquela maneira não a deixou nem um pouco contente.

― Porque eu não quero que o que irá acontecer agora influencie sua opinião sobre ele ― declarou. Neste momento, um sorriso significativo se abriu em seu rosto. ― É uma pena você não ter tido a chance de enfrentá-lo enquanto está sério. Iria se surpreender.

― Como as… ― Qin Yanyu não teve tempo de completar a pergunta, pois quando abriu a boca, Xu Jong de repente apareceu em sua frente, a cintura abaixada, o tronco virado de lado e o braço pronto para atacar.

De todos os cantos, rajadas de vento começaram a soprar e elas convergiam para um mesmo ponto, a palma da mão de Jong. E então…

“Paaa!”

Um estampido agudo e intenso ecoou e Qin Yanyu foi arremessada por metros de distância, passando dos limites da arena e avançando em direção a multidão. Não foi como das outras vezes em que algum participante acabou sendo jogado para fora do palco. Ela “voou” muito mais longe do qualquer um e quando caiu derrubou várias pessoas que não tiveram tempo de se afastar.

― O campeão é Xu Jong! ― Zhan Ju se apressou em declarar o vitorioso e junto às suas palavras, uma grande ovação tomou conta da cidade.

Neste instante, o campeão parou na ponta do palco, olhou para a derrotada caída e falou:

― Eu nunca consegui derrotá-lo em uma luta séria ― sorriu, confiante no que dizia.

Enquanto isso, no palanque, a expressão de Xu Guiren esmoreceu quando viu a companheira sendo derrotada, mas ele logo se animou, pois apesar da forte pancada que recebeu, Yanyu se levantou ― tendo alguma ajuda das pessoas que a cercava ― e parecia estar bem.

― A capacidade desse tal Jong é assustadora. ― Não muito longe do peculiar garoto que não torcia para o irmão, Xiao Ning podia ser visto encarando a arena com grande interesse. ― Eu sinto nele uma grande aptidão para Energia Espiritual… Quase tão impressionante quanto Ah-kum ― sussurrou.

― Eu também estou surpreso ― admitiu Xiao Chan. ― Ele não parece estar só na 2ª Camada do Reino do Despertar.

― Não é à toa que ele é considerado o mais forte dessa competição ― acrescentou Xiao Li, que enquanto falava exprimiu uma nota de sabedoria, como se entendesse muito bem do assunto. ― Dizem que até hoje ele usa uma Técnica de Cultivação de nível Mundano mesmo podendo escolher uma mais forte.

― E conseguiu chegar no Reino do Despertar com quinze anos? ― indagou Ning, franzindo o cenho. ― Nada mal.

―Isso não é tudo ― disse Xiao Li, sentindo-se mais confiante agora que recebeu alguma atenção. ― Eu ouvi falar que ele nunca usou nenhuma Erva Espiritual ou pílula para aumentar o cultivo. A Família Xu ofereceu de tudo, mas ele sempre recusou.

Xiao Ning estava olhando para baixo com certa surpresa, assistindo o vitorioso deixar a arena. Se tudo isso fosse verdade, então era de fato um jovem impressionante, detentor de um tipo de talento para cultivo que se encontra em poucas pessoas.

Nesse meio-tempo, em um lugar não muito longe, Xu Xia podia ser vista sentada numa calçada vazia com os sapatos de lado, descalçados. A expressão em seu rosto era de dor à medida que massageava os pés e os tornozelos. Durante sua luta contra Xiao Shui não percebeu, pois a intensidade do momento e elevação rápida da adrenalina a fizeram ignorar os sinais básicos enviados pelo próprio corpo, mas agora que o sangue tinha esfriado e os pensamentos acalmados, percebeu que o castigo causado pelo frio nos instantes finais tinha sido pior do que imaginou.

Mesmo protegidos por sapatos, o gelo conseguiu encontrar uma maneira de permear o tecido e alcançar seus pés, resultando em diversas queimaduras causadas pelo frio ― nada muito grave, mas o bastante para prejudicar seus movimentos. Não eram apenas os dedos que haviam adquirido uma coloração vermelha-arroxeada, ambos os tornozelos também tinham sido afetados e isso só servia para piorar sua situação e agravar o incômodo que sentia.

A sua disputa contra Xiao Shui tinha lhe prejudicado mais do que podia imaginar. As queimaduras não foram os únicos efeitos negativos. Sua Energia Espiritual estava abaixo do que esperava ao conseguir chegar na semifinal.

Devido às regras do festival, ela não teve a chance de cultivar e recuperar, mesmo que um pouco, sua Energia. E quanto aos ferimentos, talvez se fosse na tenda médica conseguiria algum remédio para diminuir a dor, mas existia o risco de os médicos decidirem que seria melhor finalizar sua jornada por ali e ela desejava continuar.

Xu Xia permaneceu por algum tempo massageando os pés, até que escutou seu nome ser chamado. Assim sendo, sem mais demoras, calçou os sapatos ― apesar da dor que lhe causavam ― e partiu rumo à arena. Sua caminhada foi lenta, pois a agonia lhe fazia mancar, e no instante em que alcançou a multidão, prosseguiu com extrema cautela, tomando cuidado para não receber uma pisada acidental.

Ela não sabia o que esperar do confronto que estava por vir, porém tinha plena noção de que seria um embate difícil. Além do mais, levando em consideração seu estado atual, a melhor opção era acabar rápido com o confronto.

Enquanto isso, assim que seu nome foi chamado, Xiao Bai deixou a tenda médica para traçar o caminho que levava ao palco. O sangue que antes manchava seu rosto tinha sido lavado e os ferimentos limpos por uma enfermeira. Na parte superior de sua sobrancelha esquerda se notava um curativo colocado para cobrir o corte provocado pelos golpes que recebeu e nas narinas ainda era possível ver pedaços de papel usados para estancar o sangue, mas ele logo tratou de tirá-los antes que alguém pudesse vê-lo naquele estado.

Apesar de ter lavado o rosto com água e outras substâncias que fizeram seus machucados arderem bastante, sua camisa permanecia manchada por gotas vermelhas e respingos que se aventuraram numa jornada mais longa até suas calças. No curto período disponível, o médico ― no caso, o Dr. Wen ― fez o melhor para tratá-lo, porém seu rosto se mostrava tão inchado que refletia a luz vinda das lanternas. Por causa da pálpebra estufada, seu olho esquerdo, dotado de um roxo-avermelhado, mal abria e para piorar, o canto direito do lábio superior tinha dobrado de tamanho.

Ele estava horrível e sabia disso, com uma aparência nada condizente ao Jovem Nobre, mas não se deixaria ser abalado por um detalhe tão pequeno. Sua força continuava a mesma, apesar de não estar enxergando tão bem quanto antes.

No entanto, existia um grande problema em seu caminho e era o formato desta competição. Não era justo que uns tivessem que lutar mais do que outros. Seu objetivo era chegar na final, mas se as coisas continuarem como estão agora, quando isso acontecer, ele estará cansado e sem Energia.

Sendo franco, esse era o tipo de pensamento que não havia cogitado até pouco tempo, mas depois do susto que tomou ao enfrentar uma Mundana e levando em consideração que a próxima adversária era uma Despertada, ficava difícil deixar as preocupações de lado.

Seja como for, depois de resmungar um pouco para si mesmo, ele decidiu que não se apegaria a desculpas para justificar qualquer falha de sua parte. Talvez, na disputa anterior, tenha baixado a guarda, mas desta vez faria diferente, iria com tudo desde o começo.

Quando subiu na arena, Xu Xia tomou todo o cuidado ao pisar nos degraus, numa tentativa falha de minimizar a dor que sentia. E uma vez posicionada, esperou até o Jovem Nobre Bai surgir, com um rosto que a fazia lembrar da lua cheia.

Os dois se posicionaram em seus respectivos cantos, já alertas desde o começo e prontos para a ação.

Não demorou muito e um integrante da Família Qin se manifestou. Ele questionou os participantes se já estavam preparados e ao receber a confirmação de ambos os lados, anunciou:

― A batalha entre Xiao Bai e Xu Xia começa agora!

A poderosa representante da Família Xu foi a primeira a agir. Ao redor de seu corpo surgiu um marcante fulgor que envolveu toda a arena em um majestoso e ofuscante manto dourado. O clarão durou por alguns instantes antes de enfim começar a apagar e dar lugar a pequenos pontos brilhantes que ondulavam exibindo tal vigor inesgotável.

Xu Xia entendia a periculosidade de seu adversário e portanto exerceria todo o seu poder a fim de conquistar a vitória.

No entanto, ela não foi a única a tomar a decisão de avançar usando todas as forças. Quando a luz dourada passou, o Jovem Nobre Bai estava curvado numa postura bizarra, com as mãos apoiadas no chão e a coluna curvada de um modo bestial. Do fundo de sua garganta rompia um rugido feroz, agressivo em cada aspecto. E seu corpo se encontrava envolvido por uma aura laranja que se intensificava conforme sua selvageria aumentava.

Percebendo do que se tratava, Xu Xia decidiu não esperar mais e balançou o braço, comandando um de seus fiéis seguidores cintilantes numa investida fugaz e certeira.

Porém, neste instante, Xiao Bai se precipitou com uma velocidade arrasadora. Seu movimento foi acompanhado por estrondos e rugidos que calaram qualquer tentativa do público de se manifestar. A agressividade foi tamanha que quando seu corpo envolvido pela aura se chocou contra o ponto brilhante, o diminuto fenômeno cósmico se rompeu, explodindo feito uma bolha de sabão capaz de liberar lampejos cegantes.

Xu Xia não teve tempo de reagir. Seu corpo se viu repentinamente tomado por uma dor aguda que perfurou seu interior ― era como se houvessem garras rasgando-a por dentro. Suas pernas perderam a força e contra a sua vontade cederam, levando-a a se ajoelhar, indefesa.

Ela estava surpresa! Não imaginou que o ataque de alguém cujo cultivo era igual pudesse lhe causar tanto dano. A despeito dos pés queimados pelo frio e da Energia Espiritual um pouco baixa, continuava em perfeita forma. Mesmo assim, falhou em resistir a aquele único golpe.

Seus órgãos pareciam estar se revirando dentro do corpo, sua respiração estava ofegante e suor escorria de cada uma de suas glândulas sudoríparas, deixando-a ensopada. A dor era tão intensa que por um segundo perdeu o controle da Técnica de Combate e os pontos brilhantes desapareceram.

E foi nesse momento que um dos episódios que viria a ser considerado entre os atos mais covardes do Festival da Geração do Caos aconteceu.

Enquanto sua adversária estava ajoelhada, de costas e vulnerável, Xiao Bai, sem piedade alguma, atacou.

― Domínio do Faisão-dourado! ― rugiu enquanto balançava o braço em um gesto impetuoso.

Um conjunto composto por quatro garras atingiu as costas de Xu Xia, rasgando parte de sua roupa e abrindo quatro feridas paralelas que iam do ombro até a dorsal. Sangue verteu dos cortes e ela soltou um grito de pura agonia que rompeu de sua garganta.

No mesmo instante, o  juiz responsável subiu no palco e interrompeu o seguimento da disputa. Ele se aproximou da garota e foi logo verificando seu estado. Após uma apuração breve não restou mais dúvida, este duelo tinha acabado.

― O vencedor é Xiao Bai. ― declarou ele ainda agachado, esforçando-se para manter Xu Xia parada. Era uma decisão que pouco lhe agradava e o público parecia concordar, pois vaias foram erguidas de todos os cantos. Mas nenhuma regra tinha sido infringida e portanto a decisão era óbvia.

O médico da Família Xu não demorou a comparecer e se apressou ao levar a jovem para a tenda médica a fim de receber tratamento imediato.

Xu Xia deixou o lugar sob aplausos devido ao seu bom desempenho ao longo da competição. Por outro lado, o Jovem Nobre Bai saiu acompanhado por gritos de repudio e vaias, com a exceção de alguns de seus admiradores. Mas ele não deu importância para nada disso, pois só uma coisa o interessava: A Final!

Niveis do Cultivo: Mundano; Despertar; Virtuoso; Espirituoso; Soberano do Despertar; Monarca Místico; Santo Místico; Sábio Místico; Erudito Místico.

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