Uma Rotina Escolar Comum Depois do Apocalipse - Capítulo 25
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- Capítulo 25 - Luta até a morte
Luta até a morte
Hina perdeu a consciência. Mesmo tentando lutar com tudo o que tinha, a vampira acabou apenas entrando numa forma bestial, tudo dependeria dos seus instintos.
Ela criou uma espada com sangue e ficou em pose de batalha, estava pronta para enfrentar aquele inimigo.
O monstro começou a brilhar, estava pronto para disparar mais ataques. E assim o combate teve início de novo.
A ruiva avançou rapidamente e, como esperado, ao chegar perto foi perseguida por inúmeros raios.
Com movimentos muito rápidos, conseguiu desviar da maioria, se permitindo ser atingida só em áreas não vitais.
— Ahrrrr! — Mais um grunhido desconfortável ressoou e Hina acelerou ainda mais, nada podia a parar.
Nessa situação, o sapo gigante preferiu pular para longe e, ainda no ar, disparar com toda sua energia.
Era um ataque simples, mas avassalador, uma corrente imensa de energia varrendo tudo no caminho.
Com sangue, a ruiva recriou seu casulo e ficou lá dentro, era a única forma que tinha para se defender contra aquilo.
E a destruição se espalhou, qualquer coisa no caminho era varrida.Mesmo que por muito pouco tempo, era desesperador tentar defender de tanta mana de uma vez, mas ela conseguiu de alguma forma.
Durante o ataque, a proteção foi destruída, restando a Hina os braços para se proteger como podia.
Quando tudo passou, foi revelada uma garota respirando com dificuldade. Mais uma vez, estava com o corpo machucado, por toda sua pele, queimaduras horríveis.
Em seu braço direito, via-se a carne viva; sangue e fuligem se misturavam e, em alguns pequenos pontos, seu osso ficou visível.
A dor era insuportável, seu corpo tinha sido completamente destruído mais uma vez, mas Hina não parou.
Ignorando a dor, só usou o sangue chamuscado do seu corpo destruído e criou um chicote.
Girou rápido. De surpresa, fez o chicote esticar muito e, ao girar com toda sua velocidade, conseguiu atingir o sapo em cheio pela primeira vez.
Em seguida, foi o fogo, centenas de bolas de fogo sem ter qualquer tempo para descanso.
Avançou, ainda enquanto lançava ataques de fogo, usou magia de vento para se aproximar rapidamente.
Claro, raios vieram em sua direção de novo, mas, com tanto fogo atrapalhando a visão, a mira do inimigo foi muito prejudiada.
A vampira ainda perdeu parte de sua boca por culpa de ataque que pegou de raspão, mas passou que ilesa.
Deu ainda mais passos para frente, criou uma espada imensa e cortou foca a pata daquele monstro.
Seu ataque irracional e louco continuou. Sangue a sua volta se moldou em inúmeras espadas, então fez elas girarem. Era um liquidificador gigante destruindo a segunda pata do sapo.
E mais sangue.
Naquele mar de brutalidade, Hina estava apenas ganhando, tinha cada vez mais e mais como absorver sangue e se recuperar.
Por outro lado, aquele monstrengo já não tinha mais tanto o que fazer, gastará boa parte de seu poder naquela enorme rajada de antes.
Trucidado, o bicho ainda conseguiu se afastar da garota, então disparou de forma incessante, eram tantos ataques que se aproximar ficou impossível. Até mesmo a Hina naquele estado entendeu que não devia chegar perto.
E um impasse se formou, nenhum dos dois aguentaria mais muito tempo e nenhum dos dois tinha como dar o ataque final.
Mais importante, nenhum dos dois estava disposto a parar de atacar brutalmente.
Hina, que não sabia muito mais que magias simples de longo alcance, se limitou a mais bolas de fogo, mas sem nenhuma efetividade real.
Seu braço continuava destruído, por mais que tivesse se regenerado em partes e a luta estava horrível para ela.
Contra a parede, decidiu que avançaria.
Naquele estado bestial, a ruiva sempre escolhia morrer atacando do que sobreviver se defendendo. Apenas queria matar e destruir seu inimigo.
Dito e feito, mais uma vez, correu como louca em direção aos ataques.
Com movimentos rápidos, conseguia desviar da maioria e não ligou de perder o ombro e um braço, só pensava em continuar.
Chegando muito perto, ela teve um grande problema, com mais um tiro, o sapo acertou seu outro braço, ela até podia recuperá-los, mas esse era um processo muito lento.
Cara a cara com o oponente, Hina não tinha meio de atacá-lo direito.
Não se importou.
Com os dentes, se agarrou a pele do sapo, queria ter certeza de que ele não se afastaria.
Em seguida, começou a liberar suas magias para todo lado, colada ao monstro, era natural que tudo o acertasse, mas ela mesma não saia ilesa.
Para ter certeza de que ganharia aquela batalha de resistência, Hina continuou arrancando e comendo a pele daquele bixo na base de moradias. Com isso, sangue e mais sangue entrava no seu corpo a regenerando.
Sua mente já tinha sido perdida.
Por fim, ela mordeu a própria língua, melhor, arrancou a própria língua fazendo um monte de sangue cair dentro da ferida aberta na pele do sapo por suas modidas.
O líquido vermelho fluiu e se misturou na corrente sanguínea do monstro. O último recurso, mais uma vez, a garota usaria uma magia única de vampiros.
Dentro daquele animal, o sangue de Hina invadiu e começou a ferver mais, mais e mais, ao ponto das veias começarem a estourar aos poucos.
Aquele era o fim do bixano.
Seu corpo foi destruído por dentro, só não explodiu porque Hina não tinha mais energia o suficiente para fazer isso.
Em meio aquele sangue quente, a ruiva quase caiu, mas não desistiu, continuou em pé e curando suas feridas, afinal sentia que o perigo não tinha passado.
— Nossa! Que incrível, não esperava menos do prodígio. Foi bem divertido ver você brincando.
Faltava derrotar um inimigo.
Aquela garota apareceu de novo, mas sua aparência tinha mudado, estava mais alta, não parecia mais uma garotinha, mas sim uma mulher no seus 20 anos, inclusive, tinha peitos bem grandes e um corpo sensual.
Claro, seu rosto continuava bizarramente obstruído pela escuridão e, em sua voz, era possível notar uma distorção estranha. Até a forma como ela se mexia era estranha, por mais humana que fosse sua aparência, algo parecia errado;
Claro, mais uma vez, seus tentaculos negros atacaram. A vampira nem tinha tempo para reagir, na verdade, mal tinha forças para ficar em pé, mas sorriu confiante e ameaçadoramente.
Como um monstro irracional, Hina notou algo que não tinha notado racionalmente; era a mesma coisa, aqueles tentáculos e a mana escura de Juan.
Criou uma fina camada azul para se proteger, então, ao tocá-la, o primeiro tentáculo se desestabilizou.
— Quem diria, você é até que inteligente, mas isso é inútil, lamento.
See provando muito mais poderoso do que uma mera copia, aqueles tentaculos negros não foram tão afetados, no máximo tremelicavam instáveis.
Mais uma vez, Hina estava em uma imensa desvantagem.
Sem mais nenhuma opção, ela decidiu tomar do próprio sangue, aquele que tinha acumulado em uma bolinha.
Com isso, um pacto consigo mesmo seria firmado, a consequência: provável morte e gasto da sua energia vital futura.