Vida em um Mundo Mágico - Capítulo 2
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Era de manhã, eu conseguia sentir o calor na minha pele. Minha primeira noite havia acabado e, por sorte, não aconteceu nada.
Eu rapidamente saí de baixo da mesa e me levantei. Estiquei meus braços e pernas o máximo que consegui, soltando um longo suspiro. Olhei em volta novamente, e como estava mais claro, o ambiente não parecia mais tão assustador.
O primeiro pensamento foi sobre o que comer. Olhando ao redor, vi que não havia nada aproveitável. Tudo estava mofado, indicando que o lugar estava abandonado há tempos. Sem muitas opções, teria que comer aquela fruta amarga de novo. Suspirei profundamente, com uma expressão de cansaço.
*Eu só queria um pãozinho francês. Que maldade.*
Cogitei dar uma arrumada no lugar, mas, como esperava sair logo dali, abandonei a ideia. Só porque sou ótimo em trabalhos domésticos, não significa que vou botar ordem em qualquer lugar. Além disso, ninguém vai me pagar por arrumar esse lugar mesmo.
*Quem sabe virar faxineiro em algum lugar? Talvez esteja sendo otimista demais…*
Decidi explorar o segundo andar. Como estava de dia, o medo de subir diminuiu. Lentamente, subi degrau por degrau, tomando cuidado com as partes quebradas da escada.
Chegando ao topo, avistei um longo corredor cheio de portas, todas abertas. Entrei na primeira à esquerda, que por acaso era o banheiro. Como sempre, a primeira porta à esquerda. Diferente do banheiro lá de baixo, este tinha um espelho. Um pouco rachado, mas ainda dava para enxergar bem.
Encarei meu reflexo no espelho, mais visível do que no lago. De fato, eu tinha um ar feminino, principalmente no rosto. Meus braços eram magros, completamente diferentes de quem eu era. Mesmo com essa aparência, ao olhar nos meus olhos, podia dizer que ainda era um homem. Minha voz também não era feminina, parecia a de um menino jovem, com pouca testosterona.
*É possível que me confundam com uma garota à primeira vista, mas é impossível continuarem pensando isso depois de ouvir minha voz. Bom, só porque estou em outro corpo não significa que vou mudar meu modo de agir. Vou continuar agindo como um homem adulto, embora agir como adulto neste corpo não vá me fazer ser levado a sério.*
Olhei fixamente para o espelho e tentei sorrir. Minhas presas se sobressaíam, mas não de um jeito assustador ou feio. Na verdade, era um sorriso bonito. Meus dentes eram bem brancos. Que corpo bem cuidado! Não esperaria isso de algo que vive na floresta e é selvagem e feroz, como aquele homem disse.
*O que ele quis dizer com “espécie”? Ele é humano, certo? Então, o que sou exatamente?*
Fiz um sorriso mais natural.
— Nada mal. Consigo fazer uma expressão bem simpática, isso vai me ajudar muito. Talvez com um pouquinho mais de prática — disse para mim mesmo.
Aparentar ser simpático pode me ajudar a ser bem recebido. Mas primeiro, preciso sair deste lugar.
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Em pouco tempo, consegui explorar bem o segundo andar. Vasculhei os quartos dos moradores, mas não havia nada de valor significativo. Encontrei algumas roupas, ou melhor, apenas uma que não estava completamente deteriorada.
Vesti a túnica sem mangas azul-escuro e, após vesti-la, percebi que se parecia com um vestido. Mas era apenas uma túnica, eu acredito que minha aparência me fez ver aquilo como um vestido. Bom, será temporário, logo acharei roupas melhores. Mas olhando bem, o azul combina comigo.
— Nada mal… — disse, me admirando um pouco mais.
A túnica era pequena, estendendo-se até abaixo do joelho. O antigo dono devia ser jovem, talvez uma criança.
No segundo andar, um fato quase irreparável era o gigante buraco no teto de um dos quartos. Seja lá o que esteve aqui, era grande. Quando olhei através do buraco, vi uma enorme trilha no chão, como se algo tivesse se arrastado para fora. Preciso tomar mais cuidado com os lugares que visito. Tive sorte de não haver nada aqui. Preciso me lembrar que não estou mais no meu mundo.
Voltei para o buraco e pulei por ele. Quando cheguei ao chão, percebi que não sofro danos de queda, ou isso não foi alto o suficiente. Minhas pernas são muito fortes, mesmo que se pareçam com bambus.
Estava pronto para ir embora, mas quando me virei para o portão do quintal, engoli seco. Minhas pernas perderam o equilíbrio, e eu caí sentado no chão.
— O-o quê?!
Havia uma esfera de luz lilás parada à minha frente, com algo parecido com uma coroa de energia por cima de sua cabeça, uma mistura de rosa com vermelho. Não era grande, caberia na minha mão, mas era algo que eu nunca tinha visto antes.
— O que é você? — perguntei, ainda receoso.
A criatura ficou parada por alguns segundos, mas logo um balão branco apareceu acima de sua cabeça, como um balão de fala dos quadrinhos.
— [Oi! Meu nome é Merlin, sou um espírito. Prazer em conhecê-la!]
Uma mensagem apareceu no balão. Sem uma voz, não conseguia dizer ao certo o que a criatura estava pensando. Ela se chamou de Merlin, certo?
— Meu nome é Victor…
— [Que nome bonito! Mas eu estava esperando um nome feminino, mas isso não muda o fato de que é um nome bonito!] — Ela rodopiou no lugar, parecendo animada.
Tentei conter o meu medo. Ela não parecia querer me machucar. Levantei-me do chão, tentando conter o estresse. Ela estar agindo toda bonitinha agora não muda o fato de que me deu o maior susto da minha vida.
— Ah! Não. Eu sou um homem, por mais que minha aparência não demonstre.
— [Certo, certo! Eu sou uma menina… eu acho. Mas enfim, como você veio parar aqui?]
“Eu acho”? Bem, ninguém liga. Acho que vou contar o que aconteceu. Querendo ou não, ela é o primeiro ser que sabe conversar que eu encontrei aqui. Talvez saiba o que está acontecendo!
Contei a Merlin tudo que aconteceu comigo, desde o que eu estava fazendo antes de vir para este mundo até o caminho que percorri até chegar à mansão. Enquanto falava, ela ficou parada na minha frente, sem se mover um centímetro. Em seu balão de fala apareceu um emoji pensativo, o que me deixou surpreso. Por um momento, pensei na possibilidade de existirem celulares aqui.
— [Certo, deixa eu ver se entendi. Você estava na sua casa quando, de repente, apareceu neste lugar em um corpo com propriedades diferentes do seu. {Confirmar/Negar.}]
Apareceram dois botões, um verde escrito “confirmar” e um vermelho escrito “negar”.
— …hmm? — fiquei em silêncio confuso
— [Foi só uma piada. Mas, eu não faço ideia do que aconteceu com você, senhor Victor.]
— Então nem você sabe. Mas está tudo bem, vou descobrir de algum outro modo — olhei para cima e pensei um pouco, logo voltei a olhar para Merlin —, não tem mais ninguém aqui que nem eu?
— [Existem pessoas que vieram de outros mundos, sim. Mas não como você. Normalmente, eles são invocados, reencarnados ou simplesmente aparecem aqui do nada, mas com o mesmo corpo de antes. Mas você era de um jeito e apareceu aqui de outro, não foi invocado por alguém e nem é um reencarnado.]
Então, existem pessoas de outros mundos trazidas para cá. Mas, por que eu vim de um jeito diferente? Não fui teletransportado, do contrário meu corpo não teria mudado. Também não fui reencarnado porque não morri. Invocado também está fora da lista, pois, se fosse o caso, eu continuaria com meu corpo e apareceria no local da invocação, e não no meio do nada.
Soltei uma risadinha, não porque estava feliz, mas porque estava nervoso. Pensar nessas coisas traria muita dor de cabeça, então decidi enterrar este assunto, pelo menos por enquanto.
— Muito bem! Vamos esquecer isso por agora. Você conhece alguma cidade próxima?
— [Ela não é tão próxima, mas é a que está menos longe. Cirgo. Deve ser dois dias de viagem ao norte.]
*Dois dias?! Como assim? Eu não vou conseguir chegar até lá sem me preparar. Não temos comida nem água, sem contar os perigos que habitam esta floresta. Se eu chegar até lá, será mais morto do que vivo.*
— Nenhuma outra opção?
— [Bem, você pode ficar aqui.]
— Então não tem jeito, eh? — Respondi sem pensar duas vezes, confiante.
Se não tem jeito, devo pelo menos colher algumas frutas. Para a água, posso usar as garrafas de vinho da mansão para pegar a água do lago que encontrei! Com cuidado e sorte, posso chegar até lá inteiro!
Peguei tudo que precisava o mais rápido possível, usando os panos que me cobri na noite anterior como uma grande sacola para os mantimentos. Sou bom em muitas atividades domésticas e outras coisas. Costura também é um ponto forte. Usando algumas linhas e agulhas que encontrei no quarto de um dos moradores, criei uma sacola improvisada. Demorou um bocado, então provavelmente agora seria algo como meio dia, por aí.
Agora a parte mais difícil: caminhar até Cirgo.
— Vamos! — gritei, fingindo animação.
— [Eu também?]
— Claro, preciso de você. Você pode ser a minha guia. Afinal, eu não sei de nada.
Merlin parecia ser legal e não era nada agressiva. Seria bom tê-la por perto. Além disso, não me sinto mais tão assustado. Agora até consigo conversar com ela como com qualquer pessoa normal. Tudo que preciso fazer é pensar que ela é um celular super desenvolvido, um celular com consciência que fala usando um aplicativo de mensagens e emojis!
— [Certo! Guia Merlin ativado!]
Merlin começou a flutuar em círculos rapidamente. Acho que isso significa que está animada. *Tenha calma, Victor, tá tudo bem… Tudo está perfeitamente normal… He…hehe…*
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Se passaram algumas horas e a noite já estava chegando novamente. Tudo estava indo bem, nenhuma criatura apareceu até agora. Mas havia algo que eu estava pensando e queria muito saber: era sobre Merlin.
Estava curioso sobre como funcionam os espíritos. Seriam eles seres que foram vivos e agora são como fantasmas, ou já nasceram assim? Seria insensível perguntar? Eu não conseguia dizer o que ela estava realmente pensando e sentindo só pelo balão de fala.
Nunca imaginei que lidar com um ser racional sem expressão facial fosse tão difícil. Por mais que ela pareça estável agora, eu não sei o que ela pode fazer se ficar irritada. No momento, vou evitar falar sobre sua natureza. Por ora, vou conversar sobre coisas normais até chegar o momento certo.
— Ei, Merlin… — quando olhei, ela estava flutuando ao meu lado, mas havia um emoji dormindo em seu balão —, você está dormindo?
Não obtive resposta. Ela realmente adormeceu. Então, espíritos dormem. Isso é uma descoberta, mas espero que ela acorde logo. Odeio ficar sozinho em lugares assim.
Se aparecer outro maluco tentando me sequestrar, não vou conter meus socos. Mas, será que aquele homem tá bem mesmo? Se ele for alguém importante, podem mandar gente para me matar. Bah! Que se dane, se vierem me matar, vou socar todo mundo e dizer que foi por legítima defesa!
Logo uma gota d’água caiu sobre minha cabeça. Começou a chover, que infortúnio.
O som da chuva começou a ficar mais alto. Ele me acalmava um pouco, era relaxante, mas eu poderia pegar um resfriado ou coisa pior. Por sorte, achei uma pequena caverna que me serviu de abrigo.
Essas cavernas não parecem ser naturais. Eu diria que alguém as construiu para se abrigar. Mas quem é que entra em uma floresta com uma picareta na mochila? Seja quem for, conseguiram fazer esta grande pedra ficar idêntica a uma caverna real.
Me sentei no chão úmido da caverna, encostando-me contra a parede de pedra. O frio da rocha passava através da túnica fina, mas era melhor do que ficar encharcado na chuva. Merlin continuava flutuando ao meu lado, aparentemente alheia à tempestade lá fora.
— Você realmente escolheu um bom momento para dormir, Merlin — murmurei para mim mesmo, tentando achar humor na situação.
A chuva caía incessantemente, e eu podia ouvir o barulho das gotas ressoando na entrada da caverna. Fechei os olhos por um momento, deixando o som da chuva acalmar meus pensamentos. As preocupações com minha nova realidade, a mansão abandonada, o homem estranho, tudo parecia distante agora.
Se passou um bom tempo, acho que 6 horas? Talvez…
Merlin não saiu do meu lado, até agora ela está dormindo. Que bela conduta para quem se chamava como “guia”, olhe agora, está dormindo há horas.
De repente, Merlin se mexeu. Seu balão de fala agora exibia um emoji de olhos abertos e um pequeno “ZzZ” no canto, indicando que estava acordando.
— [Bom dia, Victor!]
— Bom dia? Já está escuro lá fora, sabia? — respondi, um pouco divertido com a confusão temporal do espírito.
— [Ah, é mesmo? Eu perco a noção do tempo quando durmo. Quanto tempo foi?]
— Cerca de seis horas, eu acho.
— [Desculpa. Eu precisava repor minhas energias, se eu demorasse mais eu poderia desaparecer por um tempo.]
— Então que bom que não aconteceu nada. Vamos continuar quando a chuva parar, até lá vamos descansar.
A noite já estava aqui, e eu sentia o cansaço se acumular após um dia de trabalho intenso, pegando água, colhendo comida e fazendo a sacola. Eu me deitei no chão da caverna, usando uma pedra como travesseiro. Surpreendentemente, não doía tanto quanto eu esperava, era quase confortável.
— [Victor, desculpe a pergunta. Mas o que você fazia no seu mundo?] — Ao ler a mensagem de Merlin, fiquei um pouco nervoso.
— Eh? Por que isso agora? — perguntei, surpreso com a súbita curiosidade dela.
— [Eu só fiquei curiosa. Não é sempre que se vê alguém de outro mundo, então eu quero saber.]
Aquela pergunta tocou num ponto sensível. O que eu fazia?… Minha mãe me teve muito jovem, enfrentou muitos problemas. Na escola, eu sofria bullying e nunca reagi. Aos 12 anos, fui preso injustamente e, mesmo inocentado, isso manchou minha vida. Passei uma década tentando recuperar o amor da minha família. Enfrentei dificuldades para conseguir um bom emprego e, quando consegui, fui demitido depois de uns anos. Meu pai? Nunca o conheci. Vivi em um mundo difícil… Mas então… Estranhamente, me lembrando disso, penso que não estou tão feliz por ter saído de lá.
— É uma pergunta complicada de responder. Eu não fazia nada grande, não era reconhecido, não era respeitado, não conseguia arrumar um trabalho. Eu era um imprestável que não ganhou a bênção da felicidade. Acho que a melhor forma de responder é: eu existia, mas ninguém se importava.
Desabafei, sem me importar se Merlin iria me julgar. Victor era mais um inútil na sociedade. Minha vida era triste e os poucos dias que se aproximavam de felizes acabavam rápido. Estava acostumado a ser esculachado, mas ainda queria ser alguém. Mas quem se importava com meus sentimentos no final? Talvez minha mãe se importasse, mas, depois de um tempo, ela ficou tão distante também…
Esperei a resposta de Merlin, preparado para qualquer julgamento. Mas, para minha surpresa, ela me contou seu ponto de vista.
— [Eu me sinto assim também. Não faço nada e ninguém sabe da minha existência, para eles sou só mais uma em meio a milhões de bilhões de espíritos que já vagaram pela Terra. Mas eu acho que apenas nossa existência nos permite sentir emoções como tristeza e felicidade.]
— Então… existir para ser triste é algo bom?
— [He he. Você não está entendendo o que quero dizer. Se você não existisse, conseguiria ser triste?]
— Não… na verdade, não seria nada.
— [Isso mesmo. Pelo simples fato de existirmos, podemos sentir essas emoções e tentar conseguir o que queremos. Se não existíssemos, não teríamos a possibilidade de sermos felizes. Nós temos a possibilidade de conquistar tudo o que queremos, por mais pequena que a chance seja, ela ainda existe. Se não existíssemos, não conseguiríamos fazer nem conquistar nada.]
— …
— [É o que eu acho. Pessoas diferentes têm experiências e conhecimentos diferentes.]
— Acho que entendi agora… um pouco…
Minha existência é um privilégio porque me dá a possibilidade de ser feliz se eu lutar por isso. O que não existe nunca conseguiria fazer algo, por isso devo continuar tentando alcançar o que quero enquanto estou vivo.
Foi a primeira vez que alguém me disse algo assim. Eu já tentei contar aos meus amigos sobre como me sentia, mas eles não se importaram. Amigos não são assim. Amigos contam o que sentem e tentam ajudar a superar, ajudar um ao outro.
Depois de tantas tentativas falhas, guardei meus sentimentos. Mas mesmo assim, implorava para alguém me ajudar ou dizer que estava tudo bem. Não importava quem fosse. Nunca tive amigos de verdade.
— [Você parece ser alguém bem triste, mas não te julgo por isso. Mas tem alguma chance de que o que eu disse agora te fez se sentir melhor consigo mesmo?]
Talvez, quem sabe, Merlin e eu possamos ser realmente amigos. Estaria sendo infantil se pensasse nisso?
— Sim, obrigado por isso, Merlin. Estou me sentindo muito melhor agora.
— [Que bom! Eu vou continuar tentando também.]
Sem perceber, eu estava sorrindo. Algo adormecido dentro de mim acordava. Esperança, é isso que estou sentindo agora. Esperança.
*É verdade, agora que estou em outro mundo, posso tentar novamente. Posso ser alguém aqui, alguém que não fui antes.*
Com isso, sinto que posso dormir com tranquilidade. Não esperava que a primeira pessoa a me ouvir e me aconselhar fosse um espírito, mas estou muito feliz.
— Ei… Merlin, tem alguma chance de sermos amigos? — perguntei, sentindo vergonha, mas a fiz mesmo assim.
— [Já não somos? Então, sim, vamos ser amigos! Pra falar a verdade, eu era tão solitária que fiquei muito feliz em te encontrar. Estou mais feliz ainda agora que sei que viramos amigos.]
— A-agora vamos dormir. Amanhã vai ser um dia cheio! — disse, virando-me rapidamente para a parede, tentando esconder minha vergonha.
Foi vergonhoso ler a resposta dela, mas aquilo me deixou feliz e aliviado. Amigos. Quem diria que o primeiro amigo a me ajudar seria um espírito.
*Que droga, Victor! Você é adulto, não deve ficar tão animado por algo assim!*
Eu dei alguns pequenos tapas no rosto e tentei ficar quieto. Acho que hoje foi melhor do que ontem… Felicidade, né? Como posso alcançar algo assim…?
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»Nome: Victor
Idade: ????
Raça: Monstro?
Espécie:????
Sexo: Desconhecido
Habilidades de espécie: [Sentidos Avançados]; [Resistência a Dor]; [Força Anormal]; [Adaptação]
Habilidades Extras: Não possui.
Habilidade Única: Não possui.«
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